Congresso tenta aumentar valor do salário mínimo para 2020
O valor previsto pelo governo é de R$ 1.040, mas oposição vai tentar incluir o ganho real na votação da LDO prevista para esta quarta-feira

O Congresso Nacional deve discutir e votar nesta quarta-feira, a partir das 11h, o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO - PLN 5/2019) para 2020. O projeto, que é uma prévia do orçamento geral da União, manteve a proposta original do governo, de reajuste do salário mínimo de R$ 998 para R$ 1.040 em 2020, sem ganhos reais.
O aumento nominal será de 4,2%, mesma variação prevista para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a inflação deste ano. Mas os partidos de oposição tentarão aumentar a correção do valor durante votação.
O líder do PT, senador Humberto Costa (PE), defende a volta da política de reajuste do salário mínimo vigente entre 2005 e 2019, que considera a inflação e a média do crescimento dos dois últimos anos. Humberto Costa explicou que esse cálculo garantia uma correção maior para os trabalhadores e aposentados.
"A política de aumentos reais para o salário mínio é fundamental para que o Brasil possa retomar o crescimento. Por isso, nos vamos cobrar que o Congresso estabeleça o reajuste do salário mínimo que seja de acordo com aquilo que deu certo durante tanto tempo", afirmou o senador.
Sessão conjunta
Deputados e senadores terão de analisar 14 vetos que trancam os trabalhos da sessão conjunta e têm prioridade de votação. Entre eles estão os relacionados às regras para fiscalização de benefícios previdenciários (Veto 22), ao funcionamento das agências reguladoras (Veto 23) e às novas normas para proteção de dados pessoais (Veto 24).
A proposta para a LDO foi aprovada no dia 8 de agosto pela CMO. O parecer do relator, deputado Cacá Leão (PP-BA), traz várias alterações em relação ao texto original do Poder Executivo, como a criação de um anexo com metas e prioridades para o governo Bolsonaro no próximo ano.
Cacá Leão incluiu a possibilidade de reajustes salariais para os servidores civis, mas a decisão caberá ao Poder Executivo, que só previa alterações nas remunerações das Forças Armadas. O relator também incluiu na proposta a proibição de aumentos em qualquer auxílio pago a servidor (alimentação, moradia e creche).
O texto prevê para 2020 um deficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central), menor, portanto que o deste ano, de R$ 139 bilhões. Desde 2014, as contas do governo federal estão no vermelho, e o texto prevê que essa situação perdure até 2022.
Veja também
Últimas notícias

Água Branca: Homem é expulso por chegar tarde em casa e polícia é acionada
Homem é detido em operação policial no município de Delmiro Gouveia

Idoso arapiraquense internado em Maceió devido um câncer de pulmão, necessita de doação de sangue urgente

Moradores do bairro Bom Parto fazem protesto em decorrência da falta de água na região

Casal trabalha para restabelecer abastecimento de água para Pão de Açúcar

Dnit vai desligar radar que multou motoristas no acesso ao campus da Ufal
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
