Ministro Weintraub garante à bancada que vai concluir obras de creches em Alagoas
Reunião foi realizada na manhã desta quarta-feira
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (27) no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, entre o ministro Abraham Weintraub e parlamentares alagoanos, foi dada a garantia pelo próprio ministro de que em 2020 a meta do governo é concluir todas as obras paralisadas de creches em Alagoas.
A reunião foi solicitada pelo coordenador da bancada federal alagoana no Congresso Nacional, deputado federal Marx Beltrão (PSD) e contou com a participação do senador Rodrigo Cunha (PSDB).
“Saímos da reunião bastante confiantes. A meta do ministro é mais que necessária, estamos há anos cobrando a conclusão destas obras e é muito importante que estas obras, voltadas à primeira infância, possam começar a atender a sociedade. Vamos trabalhar ainda com mais determinação em Brasília para que esta meta do governo se transforme em realidade. Precisamos muito que estas creches fiquem prontas” afirmou Marx Beltrão.
A estimativa é de que no estado de Alagoas existam cerca de 80 obras paralisadas de creches. Das mais de 8.800 creches e escolas que deveriam ter sido construídas desde 2007 em todo o país, com o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), menos da metade foi finalizada e pouco mais de 1.400 foram entregues à população.
Isso significa que, no mínimo, 1,2 milhão de bebês e crianças não puderam ser matriculadas na rede pública nas vagas que, sem a conclusão das obras, não puderam ser abertas. As creches e pré-escolas foram financiadas com recursos da União, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), mas contratadas pelos municípios, que recebiam os recursos por meio de convênios até 2012.
Os erros e falhas que levaram às paralisações destas obras vão desde falhas no método de construção escolhido até a falta de fiscalização na execução das obras levaram ao desperdício de recursos, levando ao elevado número de construções paralisadas ou nem sequer iniciadas. Foram R$ 6,4 bilhões repassados, de um total de R$ 13,7 bilhões previstos no Proinfância.