Caso Flordelis: Duas testemunhas são convocadas para audiência
Testemunhas de acusação prestam depoimento novamente nesta sexta-feira (4)
Duas novas testemunhas foram convocadas para comparecer na tarde desta sexta-feira (4), à terceira audiência do caso que investiga a morte do pastor Anderson do Carmo, no Fórum de Niterói, na região metropolitana do Rio. Todos os réus estão presentes, inclusive Flordelis.
A deputada chegou por volta das 9h15 e diferente das outras audiências, em que chorou, estava tranquila.
Entre as testemunhas ouvidas estão Yvelise de Oliveira, mulher de Arolde de Oliveira, que prestou depoimento por vídeoconferência; e Kelly Cristina, que na hora do depoimento pediu que todos saíssem, inclusive a parlamentar. Não foi divulgado o que Yvelise falou.
Após relatos de alguns filhos, durante os depoimentos, de maus-tratos e ameaças como a de que a parlamentar "tiraria sangue caso não fizessem o que ela queria", Flordelis disse que “isso não existe e quem quiser saber dos filhos pode ir na casa dela e tudo bem”.
Durante a pausa para o almoço, outras duas novas testemunhas citadas em depoimentos nesta sexta (4), foram convocadas para comparecer ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
A próxima audiência do caso vão acontecer no dia 18 de dezembro.
Caso
Todos os 11 acusados do processo estavam presentes na primeira audiência, incluindo a deputada federal Flordelis, apontada como mentora intelectual do crime. A ex-esposa de Anderson é a única que não está presa devido a sua imunidade parlamentar.
Ao ser abordada por jornalistas na entrada do Fórum, a defesa afirmou que Flordelis está muito emocionada, é inocente e "jamais cometeu esse crime bárbaro".
Já a parlamentar negou as acusações.
"Não mandei matar meu marido, jamais faria isso”, comentou.
O assassinato do pastor completou um ano em junho deste ano. As investigações, que na primeira fase apontaram dois filhos do casal como autores do crime, agora julga os autores intelectuais do crime.
Segundo a Polícia Civil, além da execução, Flordelis e família teriam tentado envenenar Anderson por, pelo menos, um ano com veneno para ratos.