Invasores atacam conta de prefeitura e roubam R$ 185 mil via Pix em 2 minutos
O dinheiro roubado pelos cibercriminosos seria usado para pagar o 13º salário dos funcionários do pequeno município

A Prefeitura de Sulina, pequena cidade do Paraná com 3 mil habitantes, afirmou nesta última quinta-feira (1) que foi alvo de cibercriminosos. Segundo os funcionários, a conta bancária da instituição foi invadida e, em pouquíssimo tempo, transferiu R$ 185 mil para três pessoas por meio do Pix.
O que chama a atenção no caso é a velocidade das operações: os registros mostram que todas as operações foram feitas em menos de dois minutos. Outro elemento que se destaca é o fato de que tudo foi feito por meio do Pix, sendo que a prefeitura da cidade não havia cadastrado uma chave da tecnologia por questões de segurança.
Segundo o prefeito da cidade, Paulo Horn (PSD), o golpe poderia ter causado ainda mais problemas não fosse a ação rápida do gerente do banco. Ao perceber a movimentação fora do comum, ele bloqueou a conta e impediu que outras quatro transferências fossem feitas pelos cibercriminosos.
Fraude não despertou alertas do banco
O Banco do Brasil, que gerencia a conta da Prefeitura de Sulina, afirmou que não houve registro de invasão ao seu sistema. Os responsáveis pela agência envolvida no caso abriram uma investigação para apurar como o golpe aconteceu, e também prometem descobrir detalhes sobre os perfis para os quais os valores foram enviados — é possível que os criminosos tenham usado identidades roubadas para abri-las e fazer as transferências.

Outro elemento que será investigado é a forma como os criminosos conseguiram habilitar uma chave Pix em nome da prefeitura da cidade. Ao Bom Dia Paraná, o prefeito Horn afirma que somente três funcionários possuem as chaves necessárias para realizar transferências e pagamentos da administração municipal, e que todos precisam confirmar essas operações usando assinaturas digitais registradas.
O dinheiro roubado pelos cibercriminosos seria usado para pagar o 13º salário dos funcionários do pequeno município. A prefeitura de Sulina registrou um boletim de ocorrência sobre o caso, e a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, classificado como um furto qualificado, mediante fraude por meio eletrônico ou informático.
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