Brasil

Desemprego no Brasil é o 4º maior entre os 44 países mais ricos do mundo

O levantamento revela que o desemprego no Brasil supera em mais de duas vezes a média da mundial

Por Folhapress 23/11/2021 21h09 - Atualizado em 23/11/2021 21h09
Desemprego no Brasil é o 4º maior entre os 44 países mais ricos do mundo
Desemprego no Brasil é o 4º maior entre os 44 países mais ricos do mundo - Foto: Shutterstock

A taxa de desemprego no Brasil é a quarta maior dentre uma lista das 44 principais economias do mundo, de acordo com estudo realizado pela agência de classificação de risco Austin Rating.

O levantamento revela que o desemprego no Brasil supera em mais de duas vezes a média da mundial. A taxa de brasileiros sem trabalho é ainda a mais alta no grupo das 20 maiores economias do planeta.

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,2% no trimestre encerrado em agosto. Isso representa 13,7 milhões de trabalhadores, segundo dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).Veja abaixo a lista da Austin Rating para a taxa de desemprego entre os países.

Ranking de desemprego em agosto

Costa Rica: 15,2%

Espanha: 14,6%

Grécia: 13,8%

Brasil: 13,2%

Colômbia: 12,7%

Turquia: 12,1%

Itália: 9,3%

Suécia: 8,8%

Índia: 8,3%

Chile: 8,2%

França: 8%

Zona do euro: 7,5%

Finlândia: 7,2%

Lituânia: 7,2%

Canadá: 7,1%

Letônia: 7,1%

Eslováquia: 6,5%

Irlanda: 6,5%

Bélgica: 6,4%

Portugal: 6,3%

Indonésia: 6,3%

Estônia: 6,0%

Áustria: 5,9%

Luxemburgo: 5,5%

Islândia: 5,4%

Estados Unidos: 5,2%

China: 5,1%

Israel: 5,0%

Austrália: 4,5%

Dinamarca: 4,5%

Reino Unido: 4,5%

Rússia: 4,4%

Hungria: 4,1%

México: 4,1%

Noruega: 4,0%

Eslovênia: 3,9%

Alemanha: 3,4%

Polônia: 3,4%

Holanda: 3,2%

Coreia do Sul: 2,8%

Japão: 2,8%

República Tcheca: 2,8%

Suíça: 2,7%

Singapura: 2,6%

A Austin Ratings também elaborou o ranking para setembro, mas alguns países ainda não divulgaram a taxa para o mês, incluindo o Brasil.

Veja:

Costa Rica: não divulgado

Espanha: 14,8%

Grécia: 13,3%

Brasil: não divulgado

Colômbia: 12,7%

Turquia: 11,5%

Itália: 9,2%

Suécia: 8,8%

Índia: 6,9%

Chile: 8,4%

França: 7,7%

Zona do euro: 7,4%

Finlândia: 7,7%

Lituânia: 6,7%

Canadá: 6,9%

Letônia: 6,8%

Eslováquia: 6,3%

Irlanda: 6,4%

Bélgica: 6,3%

Portugal: 6,4%

Indonésia: 6,5%

Estônia: 5,9%

Áustria: 5,2%

Luxemburgo: 5,4%

Islândia: 5,3%

Estados Unidos: 4,8%

China: 4,9%

Israel: 5,2%

Austrália: 4,6%

Dinamarca: 4,6%

Reino Unido: 4,3%

Rússia: 4,3%

Hungria: 3,6%

México: 3,9%

Noruega: não divulgado

Eslovênia: 3,9%

Alemanha: 3,4%

Polônia: 3,4%

Holanda: 3,1%

Coreia do Sul: 3%

Japão: 2,8%

República Tcheca: 2,6%

Suíça: 2,6%

Singapura: não divulgado

Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o desemprego no Brasil é maior porque o país vem de muitos anos de baixo crescimento, e a economia brasileira tem históricos problemas estruturais, como carga tributária e baixa produtividade, fatores que foram agravados recentemente pela elevação da inflação e pelos juros que voltaram a subir.

Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o Brasil vai fechar este ano com uma taxa de desemprego de 13,8%, destaca Agostini. Isso posiciona a economia brasileira na 14ª pior posição de mercado de trabalho no mundo.

Mas o economista da Austin Rating destaca que a situação do Brasil deve piorar se o país desacelerar o PIB ano que vem, ou mesmo entrar em recessão, como já preveem alguns bancos.