Para quem curte um belo espetáculo dentro dos campos de futebol, entender as expectativas e a realidade com relação a suas apostas é essencial. Quando se trata de estratégias, levar a taça com base no desempenho em outros campeonatos pode ser uma verdadeira cilada.

Existe uma grande expectativa quando o assunto é utilizar os times destaques em busca da tão sonhada vitória na copa do mundo. O futebol é uma verdadeira arte, dividida entre estratégias, planejamento e muito treino e nem sempre pode se basear no desempenho das eliminatórias.

E para entender esse universo a Betway, site de apostas online, desenvolveu uma pesquisa esclarecedora que aponta os principais motivos para acreditar que nem sempre quem realiza um bom desempenho nas eliminatórias é sinônimo de sucesso.

Segundo a matéria da Betway, utilizar a campanha nas eliminatórias como parâmetro nem sempre é sinônimo de uma boa copa do mundo.

Responsável por movimentar bilhões, o futebol é capaz de reunir multidões pelo mundo afora. O favoritismo ainda faz parte da maior concentração de apostas na seleção campeã.

Confira os melhores exemplos que provam que nem sempre é possível avaliar a seleção pelo seu desempenho nas eliminatórias

A Colômbia foi um dos exemplos clássicos, em 1994 nas eliminatórias para o torneio, ficou à frente liderando o grupo com fortes adversários como Argentina, Paraguai e Peru. Contando com grandes nomes como Asprilla, Freddy Rincón e Carlos Valderrama, fez uma excelente campanha.

Todo esse desempenho é eleito como favorita, a seleção colombiana se manteve como lanterna do seu grupo e foi eliminada após perder as duas primeiras rodadas. Seu favoritismo ocorreu exatamente por usar o desempenho nas eliminatórias como parâmetro para sucesso na copa do mundo.

O que não serviu de base, visto que na copa do mundo não teve o desempenho esperado causando profunda decepção aos palpites dos torcedores.

Cada seleção tem uma desenvoltura que pode variar de um campeonato e outro e analisar o futebol pode ser mais complicado do que parece. Na prática não basta olhar apenas para o time de forma isolada e sim como um conjunto.

Conhecer bem e saber explorar os pontos importantes para fazer suas apostas no futebol, consiste em avaliar o entrosamento do time, o encaixe dos jogadores, a forma com que os jogadores se adaptam as táticas do treinador e muitas outras.

A real necessidade das eliminatórias que precedem a copa do mundo

O primeiro torneio ocorreu em 1930, à época a seleção era realizada através de convites. Logo após houveram duas edições, o classificatório sul-americano seria feito através de um confronto único, mas o Brasil ficou com a vaga após a desistência de Peru e Argentina.

A Copa do Mundo criou notoriedade e se expandiu, com ela a necessidade de criar as eliminatórias. Com a segunda guerra, o mundial parou e só retornou em 1950. Teve como sede o território brasileiro, já em 1954 precisou se classificar e para garantir a vaga, foram quatro partidas vitoriosas.

Nessa época o campeão automaticamente ganha a chance de defender o próprio título, o Brasil também não precisou se classificar para participar em 1962 e 1966.

A copa do mundo de 1970 foi marcante, realizada no México e sob comando de João Saldanha a seleção brasileira teve a escalação de forma precoce, mas teve uma campanha perfeita nas eliminatórias com aproveitamento de 100% nas seis rodadas.

Esse resultado foi recorde para o Brasil. Mas apesar do excelente desempenho, Saldanha foi demitido antes da Copa do Mundo e Zagallo foi o técnico responsável por trazer a Jules Rimet do México.

Devido a características imprevisíveis como o famoso mata-mata, fica difícil prever o favoritismo e às vezes em uma única partida nasce o grande campeão.

Dessa forma, podemos entender que a Copa do Mundo é um torneio que está em campo neutro, que requer quatro anos de preparo, expectativas e muita pressão e as eliminatórias são importantes como instrumento e não podem ser utilizadas como base determinante de bons resultados.