Política

CPMI do 8 de Janeiro será instalada na próxima semana, confirma Pacheco

Apesar de o Senado não ter feito todas as indicações, já há quórum para garantir o início dos trabalhos

Por R7 18/05/2023 16h04
CPMI do 8 de Janeiro será instalada na próxima semana, confirma Pacheco
Atos criminosos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023 - Foto: Joedson Alves/Anadolu Agency via Getty Images

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro será instalada na próxima semana, na terça (23) ou na quarta-feira (24), confirmou o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Apesar de o Senado ter oficializado apenas quatro das 16 indicações para membros titulares, já há maioria a partir das confirmações pela Câmara dos Deputados, o que possibilita o início dos trabalhos.

No Senado, apenas os blocos Vanguarda e Aliança protocolaram as indicações. Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES) são os titulares pelo Vanguarda, e Esperidião Amin (PP-SC) e Damares Alves (Republicanos-DF), pelo Aliança.

Já na Câmara, há apenas uma vaga, referente ao superbloco capitaneado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Confira os nomes oficializados abaixo:

Arthur Maia (União-BA)

Duarte Jr. (PSB-MA)

Carlos Sampaio (PSDB-SP)

Duda Salabert (PDT-MG)

Rodrigo Gambale (Podemos-SP)

Paulo Magalhães (PSD-BA)

Aluísio Mendes (Republicanos-MA)

André Fernandes (PL-CE)

Delegado Ramagem (PL-RJ)

Felipe Barros (PL-PR)

Rubens Pereira (PT-MA)

Rogério Correia (PT-MG)

Jandira Feghali (PCdoB-RJ)

Erika Hilton (PSOL-SP)

As articulações sugerem que o deputado Arthur Maia (União-BA) ficará com a presidência da CPMI. Ele é avaliado como um nome mais equilibrado para a condução dos trabalhos. A relatoria deve ficar com o senador Eduardo Braga (MDB-AM).

Mesmo contrário à CPMI, o governo passou a articular com vistas a impedir o comando da comissão pela oposição. Antes da divulgação das imagens que mostram o então ministro do GSI no Planalto durante as invasões, o governo tentava esvaziar o pedido, com negociações para a retirada de adesões, e mirava, sobretudo, o PSD e o Republicanos.