Polícia

Suspeitos de sequestro de jovem jogam maleta misteriosa durante fuga em ação policial em Maragogi

Segundo as informações, grupo iria executar um jovem em sessão de ´tribunal do crime´

Por 7segundos 23/03/2024 11h11
Suspeitos de sequestro de jovem jogam maleta misteriosa durante fuga em ação policial em Maragogi
Guarnições do Pelopes atenderam a ocorrência - Foto: Reprodução/Internet

Guarnições do Pelopes (Pelotão de Operaçõs Especiais) receberam informações do serviço de inteligência que alguns indivíduos responsáveis por diversos assassinatos na cidade de Maragogi, Litoral Norte de Alagoas, teriam sequestrado um jovem e o levado para uma área de mata para realizarem uma sessão de execução, denominada “tribunal do crime”, na noite desta sexta-feira (22).

As equipes foram ao endereço informado, no Sitio Corre Água, em Barra Grande, Maragogi, cercaram a área e no momento em que foi notada a presença de vários indivíduos suspeitos, dentre eles um homem com as características da possível vítima, foi feita a aproximação. Porém, o efetivo policial foi recebido por disparos de armas de fogo. Durante uma troca de tiros, os policiais avançavam no terreno, mas nenhum indivíduo foi encontrado.

No local da ocorrência, semelhante a uma área de acampamento numa região de mata, nenhum material ilícito foi encontrado, mas durante a fuga dos suspeitos, um homem correu do efetivo e jogou uma maleta em uma residência, sumindo do raio de ação da polícia logo em seguida.

Os policiais foram ao local e ao entrarem em contato com a moradora do imóvel onde a maleta foi jogada, ela resistiu em atender os polícias e abrir sua residência para ser feita a coleta do material.

Após uma longa conversa, a proprietária da casa permitiu a entrada da equipe policial, porém nada de ilícito foi encontrado lá, mas antes da permissão da entrada no imóvel, uma outra equipe de policiais que cercava a casa percebeu que um outro morador jogou uma maleta de cor preta pela janela da cozinha.

A moradora das casa informou não saber a procedência do objeto e negou que alguém da residência se desfez dela.

Como ninguém se apresentou como proprietário e não houve flagrante de desacato ou resistência o material foi recolhido e a proprietária da residência foi liberada na presença de seus familiares.