O soldado reformado da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL), que pertencia a RadioPatrulha, identificado como Flávio Ferreira da Silva, foi encontrado morto na noite desta sexta-feira (2). A morte dele foi confirmada pelo 2° Batalhão de União dos Palmares.

Informações preliminares dão conta que ele foi localizado em uma residência já sem vida. Informações extraoficiais indicam que ele apresentava problemas psicológicos.

De acordo com informações da polícia, o soldado enfrentava diversas acusações no decorrer dos últimos anos.

Ele chegou a ser preso no Presídio Militar Major PM João Kyllderis dos Martins, localizado no complexo prisional no bairro do Tabuleiro dos Martins, em Maceió acusado de disparar com uma arma de fogo na porta de uma amiga da atual companheira. No entanto, a acusação sofreu intercorrências depois que a suposta vítima gravou um vídeo desmentindo o crime quando compareceu na Central de Flagrantes.

Outro elemento que enfraqueceu a acusação contra ele, foi que a arma apontada como sendo a utiliza por ele no episódio, não corresponde com a arma que ele possuía. As armas não são do mesmo calibre. O incidente ocorreu no dia 11 de agosto de 2023.

Ainda de acordo com informações, um tempo depois, o soldado que era instrutor de tae kwen dos agentes do Grupamento de Apoio Penitenciário (GAP), foi autuado em flagrante pelo crime de desacato e ameaça por supostamente agredir um tenente Pantaleão nas dependências do Sistema Prisional.

Além das acusações, ele foi pego com uma motocicleta modelo Honda Titan com uma placa fria – MUV 3522/Maceió-Alagoas – que na verdade, pertencia a um veículo Gol.

Ao comparecer a Deplan II Flavio Ferreira, com os ânimos alterados, teria tentado cometer uma agressão contra um companheiro de farda e, em seguida, devido o estado em que se encontrado, foi atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e conduzido à Unidade de Emergência Dr. Armando Lages, onde foi medicado e liberado.

Durante a transferência dele para a Unidade de Emergência, sua irmã alegou ele havia sido algemado e agredido pelos policiais civis.

Após os acontecimentos que abalaram sua trajetória na corporação, Flávio foi encaminhado ao quartel-geral da Polícia Militar, onde respondeu a inquérito disciplinar.

*estagiária sob a supervisão da redação