Desmatamento tem alta de 55% na amazônia e de 26% no cerrado em abril
Dados comparam resultados a abril de 2024

O desmatamento na amazônia aumentou de 174 km² para 270 km² (55%) na comparação entre abril de 2024 e abril de 2025. No mesmo intervalo, a área degradada no cerrado também cresceu — de 547,25 km² para 690,66 km² (26%). Os dados são do Deter (Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e foram apresentados pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva nesta quinta-feira (8).
Os resultados na amazônia são menos dramáticos se observados outros períodos: de janeiro a abril de 2025, o desmatamento caiu 1%, de 681 km² para 672 km²; entre agosto de 2024 e abril de 2025, as áreas degradadas diminuíram 5%, o melhor resultado desde 2016, segundo o Inpe.
Apesar dos números de abril, Marina destacou a “estabilidade” nos primeiros quatro meses deste ano. “Independentemente de ter uma razão específica para a alta relevante no mês de abril, o importante é que, quando faz a soma dos primeiros meses, chegamos à situação de estabilização. O nosso compromisso não é ter versão positiva para apresentar por alguns dias, o nosso objetivo é ter queda consistente”, afirmou, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
No cerrado, os dados também melhoram quando mudado o intervalo de observação — o desmatamento no bioma caiu de 4.868 km², em agosto de 2024, para 3.698 km², em abril de 2025. De janeiro a abril deste ano, a queda acumulada foi de 3%.
Pantanal
O cenário no pantanal, ao contrário da amazônia e do cerrado, foi positivo nas três análises. Em abril deste ano, não houve cicatrizes (marcas) de incêndios na região e, de agosto de 2024 a abril de 2025, houve queda de 75%.
Entre abril de 2024 e abril de 2025, a diminuição foi de 77% — de 46,72 km² para 10,85 km².
Fiscalização
Segundo o diretor de Proteção Ambiental do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Jair Schmitt, o instituto identificou e puniu 242 pessoas pelos incêndios florestais do ano passado e aplicou mais de R$ 460 milhões em multas.
“Uma das medidas que estamos fazendo é identificar propriedades de maior risco de incêndio e fazer notificações, para que os proprietários tomem ações preventivas. Se eles causarem incêndio criminoso, eles serão punidos também”, destacou.
Veja também
Últimas notícias

Jovem é preso acusado de furtar veículo em Jacuípe

Cibele Moura destaca legado de Téo Vilela com entrega da Comenda Tavares Bastos

Vice-presidente representa AMA em homenagem a ex-governador Téo Vilela

Prefeitura do Passo de Camaragibe gasta R$ 450 mil para promover shows

Corridas de rua alteram trânsito da orla marítima de Maceió neste fim de semana

Polícia prende suspeito de estuprar idosa de 95 anos em Marechal Deodoro
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
