Médico diz que Bolsonaro está ‘fragilizado’: ‘Tem comido menos do que gostaríamos’
Cláudio Birolini é chefe da equipe que realizou procedimento do ex-presidente para retirada de lesões de pele

O médico cirurgião do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini, afirmou, após os procedimentos deste domingo (14), que Bolsonaro está “bastante fragilizado”.
Birolini chefiou a equipe que atendeu o ex-presidente nesta manhã, em um hospital particular de Brasília (DF). Bolsonaro retirou oito lesões de pele, passou por exames de imagem e laboratoriais e recebeu ferro por via venosa, por estar com anemia.
“Em virtude da idade e de todas as cirurgias que fez e em virtude da situação atual, ele está bastante fragilizado. E por isso nós seguiremos acompanhando as condições dele”, destacou Birolini a jornalistas.
Segundo o médico, Bolsonaro segue com quadro de soluços. “Ele mantém ainda um quadro eventual de soluços. Está se alimentando menos do que gostaríamos, mas tem se alimentado. O refluxo melhorou, mas ainda persiste. A hipertensão está sendo tratada”, acrescentou.
O boletim médico divulgado após a intervenção deste domingo apontou que o ex-presidente está anêmico e passou por recente pneumonia.
“Ele é um senhor de 70 anos que passou por diversas intervenções cirúrgicas. Ele está bastante fragilizado por essa situação toda. Hoje, de novidade, identificamos que está com um pouco de anemia, isso provavelmente por ter se alimentado mal nesse último mês. Então, seguiremos acompanhando de perto — pós-operatório, obstrução intestinal, essas pneumonias que ele vem tendo e alimentação", completou Birolini.
Quadro de saúde
O ex-presidente recebeu alta ainda neste domingo. Ele chegou ao hospital DF Star por volta das 8h e deixou o local cerca de seis horas depois.
Segundo a equipe, as lesões de pele foram retiradas do tronco e do braço direito.
Os machucados são chamados de neoplasia — que pode ser uma mancha ou uma pinta, com características benignas ou malignas. Os médicos afirmaram que os resultados da análise das feridas serão divulgados “nos próximos dias”.
Bolsonaro foi recebido no hospital por um grupo de apoiadores, vestidos de verde e amarelo e com bandeiras dos Estados Unidos e de Israel. Ele, no entanto, não interagiu com o público. A PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) também esteve no local.
O ex-presidente chegou ao hospital escoltado por um comboio da Polícia Federal e ao lado do filho Jair Renan. A PF também acompanhou o trajeto de volta para casa.
Em 16 de agosto, Bolsonaro também esteve no DF Star para realizar exames, que duraram mais de quatro horas. Na ocasião, ele apresentava um quadro de refluxo e crises de soluço. Os exames apontaram esofagite e gastrite, além de mostrarem imagens residuais de infecções pulmonares.
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