Condenado, ex-presidente Bolsonaro vai a hospital em comboio policial
Moraes autorizou ida do ex-presidente ao hospital, em Brasília, para procedimento cirúrgico

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou sua residência, na manhã deste domingo (14), pela primeira vez desde a condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por envolvimento na trama golpista. O ex-presidente passará por um procedimento dermatológico no Hospital DF Star, em Brasília, e deve receber alta ainda no mesmo dia.
A previsão é de que o atendimento a Bolsonaro dure duas horas. O deslocamento foi feito com escolta de sete carros e seis motos da Polícia Penal do Distrito Federal, como deferido pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O ex-presidente é acompanhado por dois de seus filhos: o vereador de Balneário Camboriú (SC), Jair Renan (PL), e o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL).
A distância entre a residência de Bolsonaro e o hospital é de aproximadamente 19 km. O entorno do hospital receberá reforço da Polícia Militar do Distrito Federal.
Ao chegar ao hospital, Bolsonaro foi escoltado pela porta da frente, e apoiadores que se concentram em frente ao hospital puderam fazer fotos e vídeos do político. O ex-presidente não esboçou reação enquanto recebia cumprimentos dos manifestantes.
Procedimento dermatológico
No pedido de liberação ao STF, os advogados anexaram um relatório da equipe médica de Bolsonaro, que recomendou a remoção de múltiplas lesões cutâneas, classificadas como “nevo melanocítico de tronco” e “neoplasia de comportamento incerto da pele”.
Os nevos melanocíticos, popularmente conhecidos como pintas, caracterizam uma condição benigna, mas que requer acompanhamento em casos de alterações no tamanho, formato ou cor.
O procedimento cirúrgico está marcado para às 10h da manhã. A cirurgia será realizada pelo médico Claudio Birolini, também responsável pela cirurgia por Bolsonaro em abril deste ano, no intestino.
O relator do caso no STF, ministro Alexandre de Moraes, acatou o pedido, mas ressaltou que o ato não o “dispensava” do cumprimento das medidas cautelares, como a proibição de usar redes sociais e a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica.
Moraes determinou o uso do equipamento a Bolsonaro em 18 de julho, devido ao risco de fuga do ex-mandatário.
Bolsonaro deve apresentar, em até 48 horas após a conclusão do procedimento médico, um atestado de comparecimento indicando a data e os horários dos atendimentos.
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