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Execução de ex-delegado-geral teve mais de 20 tiros de fuzil

Ruy Ferraz Fontes foi morto a tiros na segunda-feira (15/9). Principal suspeita recai sobre integrantes do PCC

Por Metrópoles 16/09/2025 11h11
Execução de ex-delegado-geral teve mais de 20 tiros de fuzil
Execução de ex-delegado-geral teve mais de 20 tiros de fuzil - Foto: Reprodução

O atentado que matou o ex-delegado-geral da Polícia Civil paulista Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, teve mais de 20 tiros de fuzil disparados. Ele foi executado por criminosos no bairro Mirim, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no início da noite dessa segunda-feira (15/9). Uma das linhas de investigação é de que os autores sejam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

“Pelo que contamos, foram mais de 20 disparos efetuados aqui no local”, disse o atual delegado-geral, Artur Dian, em entrevista à jornalistas na noite dessa segunda.

A cúpula da Segurança Pública de SP (SSP) trata o crime como vingança. “Isso aí certamente foi vingança do PCC. Ele lutou muito contra a facção”, disse uma fonte ligada à cúpula da Segurança Pública de São Paulo ao Metrópoles.

O velório de Ruy Barbosa está previsto para começar as 10h desta terça-feira (16/9) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). O sepultamento está marcado para às 16h no Cemitério da Paz, no Morumbi, na zona sul da capital paulista. O corpo deve sair da Alesp às 15h.

Ruy Ferraz não tinha filhos. Ele deixa familiares e amigos.

Execução do ex-delegado-geral


Uma câmera de segurança registrou a ação dos criminosos. Ruy Ferraz Fontes dirigia um carro em aparente fuga, quando bateu em um ônibus e capotou o veículo. Na sequência, os bandidos desembarcaram de outro carro que seguia atrás e dispararam vários tiros contra o veículo do delegado.

Ruy Ferraz Fontes chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Após o assassinato, o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, anunciou uma força-tarefa e enviou mais de 100 policiais para o litoral em busco dos criminosos.

O carro usado pelos criminosos que executaram o ex-delegado Ruy Ferraz Fontes foi encontrado incendiado pelas autoridades na noite de segunda-feira, pouco tempo depois da confirmação do assassinato do agente.