Aumento nos preços de energia e combustível prejudica comércio de Palmeira dos Índios
Comerciantes relatam grande aumento nos custos e queda nas vendas.

O constante aumento de preços dos combustíveis e energia têm impactado negativamente o comércio de Palmeira dos Índios. O aumento dos custos obriga cortar gastos e repassar para o consumidor.
A gasolina subiu 39,60% nos 12 meses encerrados em setembro, enquanto o etanol aumentou 64,77%. A energia elétrica acumula um aumento de 28,82%. O gás de botijão aumentou 34,67% em 12 meses, mas vem subindo ininterruptamente há 16 meses consecutivos, período em que acumulou uma alta de 39,64.
Comerciantes tem que se virar para manter o negócio funcionando. Isso implica tomar medidas não desejadas pois pode significar produto mais caro na prateleira e reclamação do cliente que também está com poder de compra reduzido devido a inflação.
Gileno Fernandes tem uma padaria há 17 anos no centro de Palmeira dos Índios. O aumento nos custos foi de 40% nos últimos meses. “A conta de energia foi de R$1500,00 para R$2,000. O saco de farinha tava de 90 reais, agora foi pra 175. Ai tenho que repassar pro cliente, infelizmente. E o movimento também diminuiu bastante, os melhores dias são aqueles quando o pessoal vem tirar o auxilio emergencial.”
O supermercado do Rafael Vasconcelos também tem adotado estratégias para compensar os aumentos nos custos. “Vamos repassando o aumento dos insumos como sacolas plásticas e também a energia elétrica para os produtos. Assim, nossas margens também diminuem porque não posso repassar 100% dos custos porque se não fica um preço muito fora do mercado. Não cortei nenhum funcionário, mas eles acabam acumulando mais funções para diminuir o custo das operações, evitando contratar novos funcionários.”
Já o Adeilton da Silva é um conhecido vendedor de hortaliças no centro da cidade. Há mais 40 anos negocia na feira que acontece toda semana na cidade. Ele conta que vem passando uma fase difícil com o aumento da gasolina. “Tive que vender meu caminhão, o custo do transporte ficou muito pesado. O aumento da gasolina prejudicou demais. Aumentou o preço das frutas e verduras. O pessoal não tá comprando tanto. Já teve o período da pandemia que proibiram da gente vender na feira, depois vieram esses aumentos sem parar. Fiquei quase na falência."
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