Justiça

Após atuação do MPAL em Igaci, réu é condenado a 15 anos de prisão

A pena foi aplicada a Vanderson Costa da Silva, acusado pelo assassinato, em Igaci, de Givaldo Aureliano da Silva

Por 7Segundos com Assessoria 01/06/2023 18h06 - Atualizado em 01/06/2023 18h06
Após atuação do MPAL em Igaci, réu é condenado a 15 anos de prisão
Os jurados acataram na integralidade a tese de homicídio qualificado apontada pela Promotoria de Justiça - Foto: Assessoria

15 anos de prisão. Essa foi a pena aplicada a Vanderson Costa da Silva que, no dia 5 de abril de 2015, no município de Igaci, assassinou, com três tiros, Givaldo Aureliano da Silva, sem oferecer qualquer chance de defesa à vítima. Os jurados acataram na integralidade a tese de homicídio qualificado apontada pela Promotoria de Justiça.

Durante o julgamento, o promotor de Justiça Kleytionne Sousa lembrou que, de forma fria e calculista, Vanderson Costa da Silva, que havia discutido com Givaldo Aureliano um ano antes de planejar o seu assassinato, aproximou o carro da vítima e a chamou para perto, desferindo os tiros quando ela chegou.

“Ele premeditou o crime e praticou o homicídio sem que Givaldo pudesse se defender. A vítima foi pega de surpresa e morreu na hora, deixando esposa e três filhos completamente desamparados”, detalhou.

“Para além disso, é preciso destacar também que o réu sequer pensou na criança que estava perto da cena do crime e viu o pai ser assassinado. Givaldo Aureliano da Silva foi morto com três tiros, um no tórax, outro no rosto e, por fim, um terceiro na mão”, completou o promotor de Justiça.

O homicídio ocorreu na manhã do dia 5 de abril de 2015, no Povoado Lagoa do Félix, zona rural da cidade de Igaci.

Condenação


Durante todo o julgamento, Kleytionne Sousa sustentou a acusação de homicídio qualificado. Durante os debates, ele alegou que o réu cometeu homicídio qualificado pelo motivo que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido, tendo, os jurados, acolhido, na integralidade, a tese defendida pelo Ministério Público. 

“A condenação não traz de volta o ente querido, mas, dá a sociedade e aos familiares o sentimento de que a Justiça dos homens foi realizada”, disse o promotor.