Alagoas registrou a constituição de 18.512 novos negócios nos primeiros seis meses de 2023. A informação é da Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal), órgão responsável pela abertura, alteração e baixa de empresas no estado e entidade administradora da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) em Alagoas.

O quantitativo do primeiro semestre pode ser subdividido em 14.256 microempreendedores individuais (MEIs), 3.115 microempresas (MEs), 709 empresas de pequeno porte (EPP) e 432 negócios considerados sem porte.

O MEI é um empreendimento com renda bruta máxima de até R$ 81 mil ao ano e sem participação em outro negócio, a ME, por sua vez, possui renda bruta anual inferior ou igual a R$ 360 mil, enquanto a EPP possui renda bruta anual superior a R$ 360 mil e inferior a R$ 4,8 milhões.

Quando delimitado de acordo com a natureza jurídica, o número total dos primeiros seis meses reflete em 15.449 empresários individuais, 2.941 sociedades limitadas, 58 sociedades anônimas fechadas, 35 cooperativas, 12 consórcios de sociedades, 10 sociedades anônimas abertas, 6 associações privadas e 1 empresa pública.

A análise de acordo com as atividades empresariais traz observações macro, com as seções de atividades, e micro, com as principais atividades executadas pelas empresas.

Em relação às seções de atividades, os maiores valores são encontrados para comércio (5.493 negócios); transporte, armazenagem e correio (2.277); alojamento e alimentação (1.899); atividades administrativas e serviços complementares (1.406); e indústrias de transformação (1.220).

Em relação às principais atividades, os maiores valores são encontrados para comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (895 negócios); outras atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente (827); promoção de vendas (668); cabeleireiros, manicure e pedicure (548); lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares (539); comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns (508); preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente (456); restaurantes e similares (451); outras atividades de ensino não especificadas anteriormente (423); e treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial (374).

“Independentemente do porte, da natureza jurídica, temos que oferecer o melhor ambiente possível para o registro de novos negócios. Alagoas possui o que há de melhor em termos de registro, apresentando um ambiente ágil, seguro e totalmente online. Nunca foi tão fácil abrir uma empresa aqui no estado e isso é essencial para que a nossa economia possa se desenvolver ainda mais”, frisou o presidente da Juceal, Ricardo Dória.

No mesmo período, Alagoas anotou a extinção de 10.786 empresas. O quantitativo pode ser subdividido em 7.774 MEIs, 2.449 MEs, 276 EPPs e 287 negócios considerados sem porte.

Nesta sexta-feira (7), a Junta Comercial divulgará o ranking de constituições e extinções no primeiro semestre de 2023 observando os 102 municípios alagoanos.