Projeto de leitura no sistema prisional será tema de palestra na 10ª Bienal Internacional do Livro
Gerente da Seris destaca a educação como agente transformador da vida de reeducandos
Ressocialização e inclusão podem rimar com cultura e literatura, ainda mais quando o foco é a educação. Pensando assim é que a secretaria responsável pelo sistema prisional alagoano estará na 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que acontece entre os dias 11 e 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
A Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) vai realizar palestra no dia 16 de agosto, para apresentar ações e projetos desenvolvidos com êxito, como é o caso do “Livros que Libertam”, em parceria com o Tribunal de Justiça de Alagoas, que concorre ao Prêmio Innovare, que tem como meta difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da Justiça no Brasil.
“Primeira vez que a gente como educação prisional vai ter espaço na Bienal. Faremos palestras de duas horas, falando sobre educação prisional, como ela está transformando a vida das pessoas, principalmente a leitura nos espaços prisionais”, destaca a policial penal Cinthya Moreno, gerente de Educação e Cidadania da Seris.
“Através da leitura, a pessoa privada de liberdade tem acesso a um universo próprio. O universo da leitura consegue transportar o aluno para outros ambientes, mesmo a pessoa que está presa. Por isso, o que a gente vai falar é sobre os ‘Livros que Libertam’, libertam a alma, libertam o pensamento e ainda permitem a remição de pena para a pessoa privada de liberdade”, finaliza Cinthya Moreno.