Delegado deve pedir reprodução simulada no caso Gabriel Lincoln; PMs envolvidos são ouvidos
Delegado Sidney Tenório informou ainda que arma está sendo periciada e câmeras podem ajudar a identificar testemunhas

O delegado da Polícia Civil de Alagoas, Sidney Tenório (diretor da DPJ1), integrante da comissão de delegados que investiga a morte do adolescente Gabriel Lincoln, de 16 anos, ocorrida no dia 3 de maio de 2025, ouviu em Maceió os policiais militares envolvidos na ocorrência que culminou na morte do adolescente.
O delegado disse ainda que vai solicitar ao Instituto de Criminalística (IC), a reprodução simulada do caso, para poder concluir o inquérito policial, pois, segundo ele, alguns pontos do inquérito ainda precisam ser esclarecidos.
Sidney Tenório acrescentou ainda que é necessário pontuar os indícios existentes e qual seria a tese a ser apresentada para o Ministério Público e o Poder Judiciário, por isso a reprodução simulada seria também tão importante.
As informações foram divulgadas no programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, nesta terça-feira (03)
Família
O pedido de reprodução simulada foi protocolado pela defesa da família de Gabriel Lincoln protocolou no dia 13 de maio junto ao delegado João Paulo Canuto, da Delegacia de Homicídios, que compõe a comissão de delegados responsável pela investigação.
Versão dos policiais
Sobre a versão dos policiais militares envolvidos na ocorrência, o delegado explicou que a alegação, basicamente, é a de que "o adolescente empinou ou tentou empinar a motocicleta em um semáforo da cidade, houve perseguição e em um determinado momento, a viatura emparelhou com a moto, foi quando o policial que estava com o corpo praticamente fora da viatura percebeu que o adolescente teria sacado uma arma e feito um disparo, e terminou reagindo com um único disparo que atingiu as costas e o coração da vítima, que faleceu depois de dar entrada na UPA de Palmeira dos Índios".
A arma que os policiais alegam ter sido a que foi usada para efetuar o disparo contra Gabriel Lincoln está sendo periciada, disse o delegado, que aguarda o laudo da perícia e do exame residuográfico, que foi feito posteriormente, fator que pode prejudicar os trabalhos investigativos já que a pólvora pode sair facilmente depois do corpo ser lavado, e nesse caso específico, o corpo da vítima foi para o hospital, depois para o IML (Instituto Médico Legal) e funerária, explicou o delegado.
Câmeras
Imagens de câmeras de segurança no local onde aconteceu o disparo foram recolhidas pela polícia e podem ajudar a identificar testemunhas que estavam na rua onde ocorreu a morte do adolescente.
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