Segurança

Polícia Civil elucida homicídio ligado ao tráfico de drogas, em Santana do Ipanema

Investigação da Delegacia de Homicídios, com apoio do MP e da POLCAL, identifica o verdadeiro autor do crime

Por 7Segundos com Ascom PCAL 12/09/2025 17h05
Polícia Civil elucida homicídio ligado ao tráfico de drogas, em Santana do Ipanema
Diligências prosseguem para responsabilizar o verdadeiro autor e apurar a conduta das testemunhas - Foto: Ascom PCAL

Policiais civis da Delegacia de Homicídios da 2ª Região, sob coordenação do delegado Leonardo Amorim, esclareceram um homicídio ocorrido em maio de 2025, relacionado à disputa territorial pelo tráfico de drogas na cidade de Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas.

A ação ocorreu em conjunto com o Ministério Público Estadual, por meio da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Santana do Ipanema, e com a colaboração da Polícia Científica de Alagoas (POLCAL), especialmente do setor de balística.

Segundo as investigações, a vítima foi assassinada a mando de um rival do tráfico local. Inicialmente, testemunhas oculares, pertencentes ao grupo da vítima, afirmaram que três adolescentes, supostamente ligados ao grupo rival, teriam efetuado disparos contra a vítima. Os menores foram apreendidos, mas negaram a autoria, apontando outro indivíduo como suposto autor do crime.

Mesmo após o envio do inquérito ao Ministério Público, a Delegacia de Homicídios retomou as investigações. Câmeras de segurança mostraram que o crime foi cometido por apenas um atirador, diferente do que foi relatado por testemunhas.

O suspeito indicado pelos adolescentes havia sido preso recentemente com uma arma de fogo; ele negou participação no homicídio, mas confirmou ser proprietário da arma apreendida.

Com base nessa informação, foi requisitado exame de micro comparação balística ao Instituto de Criminalística, que confirmou a compatibilidade entre os projéteis e estojos coletados no local do crime e a arma do suspeito. O resultado pericial, aliado às demais provas, confirmou a autoria do homicídio.

Diante dos fatos, os três menores apreendidos foram liberados e, agora, as diligências prosseguem para responsabilizar o verdadeiro autor e apurar a conduta das testemunhas que prestaram declarações falsas, garantindo a responsabilização penal e a preservação da verdade real no processo.