Bastidores
Refém do passado, Teófilo descarta afastamento para vice não assumir
Traições a aliados e a falta de pulso na gestão são problemas graves que o prefeito enfrenta desde o início da gestão
Decisões erradas, traições a aliados e a falta de pulso na gestão foram e são problemas graves que o prefeito Rogerio Teófilo enfrenta desde que assumiu o comando do município, em 2017.
De lá pra cá, o prefeito teve duras perdas políticas, principalmente, com o rompimento de aliados do seu grupo. Lideranças que decidiram não vincular mais seus nomes a atual administração e nem a Teófilo.
O primeiro a “pular fura do barco” foi o ex-vereador Julio Houly, que tem uma família tradicional na cidade. Ano passado, os “Pessoas” (o que inclui a vice-prefeita Fabiana) não apenas deixaram o governo como também viraram oposição ferrenha.
Logo depois, o empresário Ricardo Barreto, que já havia sido candidato a vice de Teófilo em 2012, rompeu qualquer vínculo com o prefeito. E por último, o ex-deputado Dudu Albuquerque, juntamente com seu filho, o deputado Breno Albuquerque.
Agora, as consequências de todo esse rompimento e das inúmeras decisões equivocadas fazem com que Teófilo tome uma decisão difícil: não se dedicar a um tratamento de saúde para não permitir a ascensão dos “ex-amigos”.
Uma possível licença para cuidar de seu problema clínico, que segundo informações requer atenção por ser no pâncreas, esta descartada. Principalmente porque a prefeitura passaria a ser comandada por Fabiana Pessoa.
Isso tudo prova que as consequências do que foi perdido no passado tem peso e forte na vida política de Teófilo.
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