Com forte influência árabe, Rabat substitui "europeia" Agadir
Sai uma cidade cosmopolita, queridinha dos europeus, entra outra cheia de história, com forte influência árabe. O Mundial de Clubes que será realizado pelo segundo ano consecutivo no Marrocos fez uma substituição nas sedes: em vez de Agadir, a capital Rabat terá a oportunidade de organizar alguns jogos do torneio. A abertura será lá, no renovado estádio Prince Moulay Abdellah, na próxima quarta-feira, às 17h30 (horário de Brasília), quando o Moghreb Ahletic Tetouan enfrentará o Auckland City pela primeira fase da competição.
Enquanto Agadir e Marrakesh (cidade que receberá três jogos do Mundial) são consideradas cosmopolitas, capazes de se integrar bem ao mundo, a capital marroquina tem muito mais influência árabe, desde os monumentos históricos – torres, faróis, muralhas – até as vielas estreitas com vendedores de tapetes e especiarias. Passando, claro, pelos lanches vendidos pelas ruas, com farta carne de cordeiro, pães e salada.
Encontrar pessoas que falem inglês ou espanhol é difícil. A trilha sonora da cidade é pontuada pelo rápido idioma árabe – a maioria também fala francês, presente nas placas e letreiros de lojas.
Apesar de ser a capital marroquina, Rabat é apenas a sexta mais populosa do país (são cerca de 620 mil habitantes). Ainda assim, também tem seus traços de cidade grande: o trânsito nas horas de pico é intenso nas principais vias. Não à toa, o Moghreb Tetouan optou por se concentrar em Skirat, uma cidade a 30 quilômetros.
O futebol, aliás, tem sua importância na cidade. Cartazes anunciando o Mundial de Clubes podem ser visto com frequência – tem propaganda até num trem de superfície que corta algumas ruas da capital. Em campo, o time que faz mais sucesso é o FAR Rabat, equipe do exército marroquino.
O FAR Rabat já conquistou 12 vezes o Campeonato Marroquino, mas está em jejum desde 2008. Continentalmente, já fez bonito: levou a Liga dos Campeões Africanos em 1985 e a Copa das Confederações Africanas em 2005. Entretanto, os próprios torcedores admitem que está difícil competir com o Raja Casablanca.
- O Raja e o Wydad (outra equipe de Casablanca) têm muito mais torcedores. Casablanca é uma das maiores cidades da África, não só do Marrocos, não dá para competir – lamentou o torcedor Mohammed, que também é fã do Barcelona.
A sina do FAR é, no fundo, a mesma de Rabat. É grande, importante, mas, ainda assim, não consegue sair da sombra de outras cidades. O Mundial de Clubes pode ajudar.
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