Copa do Nordeste e Copa Verde terminaram com brigas na Justiça
A Copa do Nordeste 2016 foi realizada no começo da temporada 2016, porém, a polêmica contínua. Isso porque o Santa Cruz (PE) foi o campeão da competição e ganhou vaga na Copa Sul-Americana, porém, mudanças promovidas pela CBF e Conmebol retiraram a vaga do clube pernambucano. Em razão disso, o time pernambucano contratou o advogado Osvaldo Sestário e está trabalhando para garantir o dinheiro adquirido pela conquista dentro de campo.
A competição
A Copa do Nordeste foi a 14ª edição da competição de futebol realizada no Nordeste. Organizada pela Liga do Nordeste em parceria com a CBF. Pela segunda edição seguida, os nove estados da região tiveram representantes no torneio. Bahia e Pernambuco tiveram direito a três vagas cada, enquanto os demais estados tiveram direito a duas vagas.
O vice campeão foi o Campinense (PB), que fez também o artilheiro da competição, o atacante Rodrigão, com 13 gols. O Estado de Alagoas foi representado por CRB e Coruripe.
Copa Verde
A Copa Verde teve como campeão o Paysandu (PA) e a situação é a mesma da Copa do Nordeste. O Paysandu também está brigando para garantir a vaga conquistada na Copa Sul-Americana, tanto que também contratou o advogado Osvaldo Sestário para lutar junto a Conmebol e a CBF.
Curiosamente, conforme aconteceu na Copa do Nordeste, o fato se repetiu na Copa Verde, onde o vice campeão Gama fez o artilheiro, o atacante Rafael Grampola, que assinalou 6 gols.
Entenda o caso
Santa Cruz e Paysandu foram campeões, respectivamente, da Copa do Nordeste e da Copa Verde em 2016. Na época, o regulamento das competições garantia a ambos vaga na fase preliminar da Copa Sul-Americana de 2017. Porém, no final de novembro, a CBF e a Conmebol realizaram uma reformulação na Libertadores e na Sul-Americana.
Com isso, as vagas brasileiras na Libertadores aumentaram de quatro para seis, e na Sul-Americana diminuíram de oito para seis. A CBF, dessa forma, eliminou as vagas de Santa e Papão, mantendo apenas as dos clubes classificados pela Série A do Brasileiro.
Apesar disso, na visão de Osvaldo Sestário, as leis brasileiras protegem Santa e Papão contra a atitude da CBF e da Conmebol.