Série A arrecadou seis vezes mais que a Série B e o Palmeiras ficou com R$ 42 milhões
O abismo financeiro entre as Séries A e B do Brasileirão não é novidade para ninguém. Isso envolve cotas de TV, patrocínios, visibilidade, capacidade de contratação de jogadores… Mas neste post o foco será a renda bruta acumulada em cada uma das divisões, quesito em que a diferença se mostra absurda, já que a divisão de elite (R$ 203.803.205,78) faturou seis vezes mais do que a de acesso (R$ 32.938.648,05).
Não é difícil encontrar explicação para isso. O ingresso médio da Série A em 2016 foi de R$ 35,41, o que significa mais do que o dobro do ticket médio pago pelos torcedores da Série B: R$ 16,79. Sem contar que o público pagante da primeira (5.755.596 pagantes) foi três vezes maior do que o da segunda (1.961.448 pagantes).
Quem inflacionou os preços dos bilhetes da Série A, definitivamente, foi o Palmeiras, que cobrou em média R$ 68,58 por seus ingressos durante a competição. Esse elevado valor, aliado à maior média de público do Brasileirão, levou o Verdão a ter a maior renda bruta entre os 20 clubes da elite. Mas não foi só. O Alviverde arrecadou mais dinheiro (R$ 42.311.615,78) do que a soma de todos os 380 jogos da Série B.
Em 19 partidas como mandante, o Palmeiras teve uma renda de quase R$ 10 milhões a mais do que um campeonato inteiro. Valor que nenhum dos 20 clubes da divisão de acesso atingiu em seus jogos em casa. O Bahia, com R$ 6.350.537,50, foi quem mais faturou na Série B.