Futebol Alagoano

VAR da final do Alagoano vira caso de justiça: ASA tem pedido negado e pressiona por áudios e vídeos da arbitragem

ASA vencia o confronto por 1 a 0 quando, segundo o clube, decisões polêmicas do VAR influenciaram diretamente no resultado final

Por 7Segundos 08/04/2025 14h02 - Atualizado em 08/04/2025 14h02
VAR da final do Alagoano vira caso de justiça: ASA tem pedido negado e pressiona por áudios e vídeos da arbitragem
ASA contestou final do Alagoano e acionou TJD/AL contra arbitragem e resultado - Foto: Reprodução

O imbróglio envolvendo a final do Campeonato Alagoano ganhou mais um capítulo. O ASA teve negado o pedido de acesso irrestrito aos áudios e vídeos da cabine do VAR na partida decisiva contra o CRB. A decisão foi tomada pelo presidente da Comissão Nacional de Arbitragem de Alagoas, George Alves Feitosa, com base em diretrizes da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF.

A solicitação do ASA ocorre em meio a denúncias de manipulação de resultado, que já foram formalmente encaminhadas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O clube alega ter sido gravemente prejudicado pela arbitragem, tanto de campo quanto de vídeo.

O ASA vencia o confronto por 1 a 0 quando, segundo o clube, decisões polêmicas do VAR influenciaram diretamente no resultado final. A virada do CRB teria ocorrido com um gol irregular (de mão) e mais de 20 minutos de acréscimos em um só tempo – o que o ASA classifica como um “recorde mundial”.

Recurso à FAF e possíveis desdobramentos


Amparado pela legislação esportiva, o ASA enviou um novo ofício, desta vez para o presidente da Federação Alagoana de Futebol (FAF), solicitando que a entidade estadual use a prerrogativa legal para liberar os materiais audiovisuais da partida, com o objetivo de anexá-los ao processo que tramita no STJD.

Caso também receba uma resposta negativa da FAF, o clube de Arapiraca pretende recorrer ao Tribunal de Justiça Desportiva de Alagoas (TJD/AL) e, se necessário, novamente ao próprio STJD, que tem poder para determinar a liberação do conteúdo solicitado.

“Quem não deve, não teme?”


O ASA, que já classificou a arbitragem da final como um “absurdo histórico”, vê na negativa uma tentativa de blindagem institucional. “Nesse caso, perguntar não ofende: quem não deve, não teme? Ou não deveria temer?”, provocou o clube em comunicado à imprensa.

Até o momento, nem a FAF nem a CBF se manifestaram oficialmente sobre o novo pedido.

A final do Alagoano segue marcada por intensa polêmica nos bastidores — e agora também nos tribunais.

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