Alagoas
Militares de Alagoas ameaçam aquartelamento durante o carnaval
Categoria alega que Governo do Estado ainda não se posicionou sobre reivindicações
07/02/2012 14h02
DA REDAÇÃO
Com agências
Os policiais militares de Alagoas poderão paralisar suas atividades a partir desta quarta-feira (8) durante o carnaval. O alerta foi feito pelo presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Alagoas (Assomal), Wellington Fragoso. Os motivos alegados são, segundo a entidade, indefinições salariais e as promessas feitas pelo Governo do Estado, em 2011, que não foram cumpridas até a presente data.
O presidente da Assomal afirmou, ainda, que os militares irão resolver durante uma assembleia geral sobre diversas possibilidades, entre elas, a possibilidade de aquartelamento. “Não existe a possibilidade de fazermos algo parecido com o movimento baiano. Não podemos perder a noção do juízo. Vamos cobrar nossos direitos, nada mais do que isso”, justificou.
A diretoria da Assomal alega também que as associações militares tentaram em diversas vezes manter em acordo com o governo estadual, mas em êxito. “Fomos ignorados. Combinaram uma coisa e até agora não cumpriram. Isso é um absurdo”, destacou Fragoso.
PISO SALARIAL NACIONAL
Autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um piso para os salários de policiais civis, militares e bombeiros – a chamada PEC 300 –, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) acredita que, depois da crise na segurança pública da Bahia, dois outros Estados podem enfrentar o mesmo problema em um futuro próximo, além de Alagoas, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
“Os governos estaduais que mais trabalham contra a PEC [porque alegam não ter verbas para pagar a categoria] são Bahia, Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul”, disse Faria de Sá. “Minas Gerais e Rio Grande do Sul são Estados que têm expectativa de ter problema proximamente. A situação no Rio Grande do Sul é pior do que a da Bahia.”
Na Bahia, a paralisação iniciada no último dia 31 levou as principais cidades a sofrer uma onda de assaltos e mortes. Aulas foram canceladas, assim como shows, a Justiça teve seu trabalho suspenso e os Estados Unidos chegaram a recomendar aos norte-americanos que adiem viagens "não essenciais" ao Estado.
A proposta, apresentada pelo petebista em novembro de 2008, ainda não foi analisada pelo plenário, apesar da pressão constante imposta por policiais aos parlamentares. “Queríamos equiparar ao salário dos policiais de todo o Brasil aos do Distrito Federal (R$ 7,5 mil iniciais). Acabamos tendo de pensar apenas em um piso nacional sem valor definido para tentarmos ir adiante. Ainda está difícil."
Com agências
Os policiais militares de Alagoas poderão paralisar suas atividades a partir desta quarta-feira (8) durante o carnaval. O alerta foi feito pelo presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar de Alagoas (Assomal), Wellington Fragoso. Os motivos alegados são, segundo a entidade, indefinições salariais e as promessas feitas pelo Governo do Estado, em 2011, que não foram cumpridas até a presente data.
O presidente da Assomal afirmou, ainda, que os militares irão resolver durante uma assembleia geral sobre diversas possibilidades, entre elas, a possibilidade de aquartelamento. “Não existe a possibilidade de fazermos algo parecido com o movimento baiano. Não podemos perder a noção do juízo. Vamos cobrar nossos direitos, nada mais do que isso”, justificou.
A diretoria da Assomal alega também que as associações militares tentaram em diversas vezes manter em acordo com o governo estadual, mas em êxito. “Fomos ignorados. Combinaram uma coisa e até agora não cumpriram. Isso é um absurdo”, destacou Fragoso.
PISO SALARIAL NACIONAL
Autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um piso para os salários de policiais civis, militares e bombeiros – a chamada PEC 300 –, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) acredita que, depois da crise na segurança pública da Bahia, dois outros Estados podem enfrentar o mesmo problema em um futuro próximo, além de Alagoas, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.
“Os governos estaduais que mais trabalham contra a PEC [porque alegam não ter verbas para pagar a categoria] são Bahia, Minas, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul”, disse Faria de Sá. “Minas Gerais e Rio Grande do Sul são Estados que têm expectativa de ter problema proximamente. A situação no Rio Grande do Sul é pior do que a da Bahia.”
Na Bahia, a paralisação iniciada no último dia 31 levou as principais cidades a sofrer uma onda de assaltos e mortes. Aulas foram canceladas, assim como shows, a Justiça teve seu trabalho suspenso e os Estados Unidos chegaram a recomendar aos norte-americanos que adiem viagens "não essenciais" ao Estado.
A proposta, apresentada pelo petebista em novembro de 2008, ainda não foi analisada pelo plenário, apesar da pressão constante imposta por policiais aos parlamentares. “Queríamos equiparar ao salário dos policiais de todo o Brasil aos do Distrito Federal (R$ 7,5 mil iniciais). Acabamos tendo de pensar apenas em um piso nacional sem valor definido para tentarmos ir adiante. Ainda está difícil."
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