Polícia
Roubo e furto de carros movimentam R$ 500 milhões em SP
Os bandos são compartimentados; quem rouba não conhece quem vende<br />
18/03/2012 11h11
Metade do valor de cada carro roubado em São Paulo vai para as mãos do crime organizado. Esse ramo da criminalidade tem profissionais especializados: cada um deles exerce uma função diferente no caminho percorrido do assalto à venda do carro inteiro - ou em pedaços - pelos desmanches de veículos. Os bandos são compartimentados: quem rouba não conhece quem vende. Só em 2011, os bandidos embolsaram R$ 500 milhões e foram responsáveis por matar 25% das vítimas de latrocínio no Estado.
A história de como esse mercado se organiza pode ser contada por meio do destino de cada carro, como o Santa Fé, modelo 2008, da supervisora hospitalar F., de 46 anos. Menos de cinco horas. Foi esse o tempo que F. levou entre sair da loja com o seu novo carro e vê-lo roubado por um ladrão na zona leste da capital. O assalto foi no dia 7.
Normalmente, F. vai a pé à igreja, distante cerca de um quilômetro de casa. Como a filha de 17 anos teve a perna operada, a supervisora resolveu usar o carro recém-comprado. Logo depois de estacionar, foi abordada pelo ladrão. "Ele mostrou a arma na cintura e disse, bem baixinho, 'passa a chave'. Ele foi embora tranquilamente."
A estimativa é que o ladrão que levou o carro da supervisora tenha recebido entre R$ 1.500 e R$ 2 mil. Ele foi responsável também por "esfriar" o veículo, deixando-o em um lugar seguro para checar se estava sendo rastreado ou não. Com a certeza de que não estava sendo seguido, levou o carro até o "buraco" (desmanche ilegal). De lá, as partes do veículo seriam mandadas para um autopeças e oferecidas por um preço mais baixo do que o convencional. Mas o Santa Fé foi encontrado uma semana depois, na quarta-feira, em um galpão na altura do número 28.000 da Avenida Sapopemba. Ele foi "cortado" (teve peças retiradas) por dois rapazes, que ganham R$ 150 por carro desmanchado. A dupla faz o serviço em três horas. Acabaram algemados.
A história de como esse mercado se organiza pode ser contada por meio do destino de cada carro, como o Santa Fé, modelo 2008, da supervisora hospitalar F., de 46 anos. Menos de cinco horas. Foi esse o tempo que F. levou entre sair da loja com o seu novo carro e vê-lo roubado por um ladrão na zona leste da capital. O assalto foi no dia 7.
Normalmente, F. vai a pé à igreja, distante cerca de um quilômetro de casa. Como a filha de 17 anos teve a perna operada, a supervisora resolveu usar o carro recém-comprado. Logo depois de estacionar, foi abordada pelo ladrão. "Ele mostrou a arma na cintura e disse, bem baixinho, 'passa a chave'. Ele foi embora tranquilamente."
A estimativa é que o ladrão que levou o carro da supervisora tenha recebido entre R$ 1.500 e R$ 2 mil. Ele foi responsável também por "esfriar" o veículo, deixando-o em um lugar seguro para checar se estava sendo rastreado ou não. Com a certeza de que não estava sendo seguido, levou o carro até o "buraco" (desmanche ilegal). De lá, as partes do veículo seriam mandadas para um autopeças e oferecidas por um preço mais baixo do que o convencional. Mas o Santa Fé foi encontrado uma semana depois, na quarta-feira, em um galpão na altura do número 28.000 da Avenida Sapopemba. Ele foi "cortado" (teve peças retiradas) por dois rapazes, que ganham R$ 150 por carro desmanchado. A dupla faz o serviço em três horas. Acabaram algemados.
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