Alagoas
Missão técnica visita projetos de irrigação em Petrolina e Juazeiro
Experiências exitosas de inclusão produtiva na caatinga podem ser adaptadas à região do Canal do Sertão
30/03/2012 18h06
O secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, Jorge Dantas, acompanhado por técnicos da pasta e também da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), participou de uma missão técnica à região de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) para conhecer os projetos de irrigação que permitem o desenvolvimento e a inclusão produtiva das famílias do campo.
O objetivo da missão, realizada nessa quarta (28) e quinta-feira (29), foi avaliar os resultados dos projetos de irrigação para adaptar algumas experiências à região do Canal do Sertão, em Alagoas. Entre os locais visitados, estão o Projeto Pontal e o Projeto Salitre, coordenados pela Companhia de Desenvolvimentos dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
“Visitamos áreas propícias para a irrigação e áreas que não eram propícias, mas que estão produzindo, por meio da diversificação, e gerando renda para centenas de famílias”, comentou o superintende de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Hibernon Cavalcante. Além dele, também participaram da missão o gestor do Programa Alagoas Mais Ovinos da Seagri, Luciano Barros, e o diretor da Seinfra, Sílvio Romero.
“Além de água, todas as áreas possuem assistência técnica. Assim, as famílias estão agregando valor aos seus produtos, formando associações e cooperativas, e comercializando. Algumas até já possuem uma logomarca própria para os produtos, que identifica aquela região”, ressaltou o secretário Jorge Dantas.
A missão técnica também conheceu ações de gestão de perímetros irrigados já implantados e em implantação, formas de organização dos produtores, considerados agroempreendedores, e especialidades do serviço de assistência técnica, que inclui profissionais especialistas em mercado, meio ambiente, irrigação, infraestrutura, fitotecnia e organização.
“Organizados, esses empreendedores têm mais facilidade para acessar o mercado tanto para incluir seus produtos quanto para adquirir insumos, por meio de compras em conjunto. Eles também trabalham a padronização de seus produtos”, comentou o secretário Jorge Dantas. Na região visitada, são cinco tipos de organização de produtores, que se complementam.
Por meio da assistência técnica especializada, os agroempreendedores ficam atentos às necessidades do mercado, assim, produzem o que terá escoamento certo e trabalham em conjunto para garantir o fornecimento. No Projeto Salitre, são 255 beneficiados, que praticam mais de 20 tipos de exploração de cultivos. A área total desse projeto é de 67.400 hectares, mas só 31.300 são aptos para irrigação.
Segundo o superintendente Hibernon Cavalcante, muitos agroempreendedores estão em regiões que não são propícias para a irrigação, mas mesmo assim conseguem produzir e gerar renda. “Nessas áreas, eles trabalham o cooperativismo, a diversificação, a diferenciação, integração, verticalização, com algum tipo de processamento”, citou.
Entre as iniciativas, o grupo de Alagoas conheceu criadores de caprinos, que produzem queijo a partir do leite de cabra, além de doce de umbu com leite de cabra. “Na região do perímetro, foram identificados quase mil umbuzeiros, que são plantas nativas. Assim, resolveram investir na produção de doce e outros derivados do umbu. Com isso, em 2011, cada produtora associada obteve cerca de R$ 1.700 de renda só com umbu”, frisou o superintendente Hibernon Cavalcante.
Segundo ele, os lotes que foram desapropriados e depois cedidos para os agricultores produzem também frutas, como melão, mamão, banana, culturas consorciadas, caprinos, leite e derivados.
O objetivo da missão, realizada nessa quarta (28) e quinta-feira (29), foi avaliar os resultados dos projetos de irrigação para adaptar algumas experiências à região do Canal do Sertão, em Alagoas. Entre os locais visitados, estão o Projeto Pontal e o Projeto Salitre, coordenados pela Companhia de Desenvolvimentos dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
“Visitamos áreas propícias para a irrigação e áreas que não eram propícias, mas que estão produzindo, por meio da diversificação, e gerando renda para centenas de famílias”, comentou o superintende de Desenvolvimento Agropecuário da Seagri, Hibernon Cavalcante. Além dele, também participaram da missão o gestor do Programa Alagoas Mais Ovinos da Seagri, Luciano Barros, e o diretor da Seinfra, Sílvio Romero.
“Além de água, todas as áreas possuem assistência técnica. Assim, as famílias estão agregando valor aos seus produtos, formando associações e cooperativas, e comercializando. Algumas até já possuem uma logomarca própria para os produtos, que identifica aquela região”, ressaltou o secretário Jorge Dantas.
A missão técnica também conheceu ações de gestão de perímetros irrigados já implantados e em implantação, formas de organização dos produtores, considerados agroempreendedores, e especialidades do serviço de assistência técnica, que inclui profissionais especialistas em mercado, meio ambiente, irrigação, infraestrutura, fitotecnia e organização.
“Organizados, esses empreendedores têm mais facilidade para acessar o mercado tanto para incluir seus produtos quanto para adquirir insumos, por meio de compras em conjunto. Eles também trabalham a padronização de seus produtos”, comentou o secretário Jorge Dantas. Na região visitada, são cinco tipos de organização de produtores, que se complementam.
Por meio da assistência técnica especializada, os agroempreendedores ficam atentos às necessidades do mercado, assim, produzem o que terá escoamento certo e trabalham em conjunto para garantir o fornecimento. No Projeto Salitre, são 255 beneficiados, que praticam mais de 20 tipos de exploração de cultivos. A área total desse projeto é de 67.400 hectares, mas só 31.300 são aptos para irrigação.
Segundo o superintendente Hibernon Cavalcante, muitos agroempreendedores estão em regiões que não são propícias para a irrigação, mas mesmo assim conseguem produzir e gerar renda. “Nessas áreas, eles trabalham o cooperativismo, a diversificação, a diferenciação, integração, verticalização, com algum tipo de processamento”, citou.
Entre as iniciativas, o grupo de Alagoas conheceu criadores de caprinos, que produzem queijo a partir do leite de cabra, além de doce de umbu com leite de cabra. “Na região do perímetro, foram identificados quase mil umbuzeiros, que são plantas nativas. Assim, resolveram investir na produção de doce e outros derivados do umbu. Com isso, em 2011, cada produtora associada obteve cerca de R$ 1.700 de renda só com umbu”, frisou o superintendente Hibernon Cavalcante.
Segundo ele, os lotes que foram desapropriados e depois cedidos para os agricultores produzem também frutas, como melão, mamão, banana, culturas consorciadas, caprinos, leite e derivados.
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