Polícia
Pacientes do Agreste pedem volta do atendimento aos glaucomatosos
Atendimentos em Arapiraca foram suspensos em abril passado
15/05/2012 10h10
Os pacientes do município de Major Izidoro, no Agreste de Alagoas, estão sentindo falta do atendimento realizado pelo IOFAL de Arapiraca. A Pastoral da Pessoa Idosa, grupo vinculado à Igreja Católica, que cuida de cerca de 70 idosos na cidade, procurou a nossa instituição para externar sua tristeza devido a suspensão dos atendimentos realizados através do Programa Nacional de Glaucoma, uma situação provocada pelo Ministério da Saúde e que também é lamentada pelo Grupo IOFAL.
“Nunca fomos tão bem atendidos em qualquer outra clínica. Há mais de três anos nós estávamos sendo acompanhados pela instituição e todos sempre fomos muito agradecidos pelo serviço prestado. Há dois meses até fomos transferidos para outra clínica, todavia, a diferença no tratamento para com os idosos é muito grande. Queremos que o IOFAL volte a nos atender”, apelou Silvéria Lila, presidente da Pastoral.
Segundo ela, os pacientes assistidos pela sua entidade eram atendidos regularmente pelo Programa, passavam pelas consultas exigidas em portaria específica do Ministério da Saúde, realizavam os exames necessários a cada três meses e, para conseguir controlar o glaucoma, recebiam os colírios cuja capacidade é de estacionar o avanço da doença.
“Tudo era religiosamente cumprido. Nunca recebi sequer uma reclamação. Apesar dos atendimentos terem sido realizados pelo SUS, parecia que éramos recebidos numa clínica que estava promovendo o tratamento de forma particular. As meninas da recepção nos tratavam com muito carinho e paciência. Fomos acostumados desse jeito e, agora, não tem como a gente não querer essa mesma realidade de volta”, disse ela.
“Há pacientes hoje em dia que não querem ir para outro médico e nem ser atendidos por outras clínicas. Eles criaram um laço de amor tão grande com o IOFAL que, mesmo sabendo que correm o risco de perder a visão, resistem em receber o tratamento por uma instituição”, alertou dona Silvéria.
O atendimento suspenso
Os atendimentos às pessoas com glaucoma, na unidade do IOFAL de Arapiraca, foram suspensos em abril último por falta de condições financeiras da empresa para a compra e a distribuição dos colírios pelo preço proposto pelo Ministério da Saúde. Além disso, há sete meses o Governo Federal bloqueia, indevidamente, o pagamento dos serviços já prestados, o que dificultou a continuidade dos trabalhos.
Entretanto, o IOFAL informa que continua tentando novas negociações com a Secretaria Municipal de Arapiraca, com o Governo do Estado e com o Ministério da Saúde para que o Programa Nacional do Glaucoma possa ser restabelecido na cidade.
“Nunca fomos tão bem atendidos em qualquer outra clínica. Há mais de três anos nós estávamos sendo acompanhados pela instituição e todos sempre fomos muito agradecidos pelo serviço prestado. Há dois meses até fomos transferidos para outra clínica, todavia, a diferença no tratamento para com os idosos é muito grande. Queremos que o IOFAL volte a nos atender”, apelou Silvéria Lila, presidente da Pastoral.
Segundo ela, os pacientes assistidos pela sua entidade eram atendidos regularmente pelo Programa, passavam pelas consultas exigidas em portaria específica do Ministério da Saúde, realizavam os exames necessários a cada três meses e, para conseguir controlar o glaucoma, recebiam os colírios cuja capacidade é de estacionar o avanço da doença.
“Tudo era religiosamente cumprido. Nunca recebi sequer uma reclamação. Apesar dos atendimentos terem sido realizados pelo SUS, parecia que éramos recebidos numa clínica que estava promovendo o tratamento de forma particular. As meninas da recepção nos tratavam com muito carinho e paciência. Fomos acostumados desse jeito e, agora, não tem como a gente não querer essa mesma realidade de volta”, disse ela.
“Há pacientes hoje em dia que não querem ir para outro médico e nem ser atendidos por outras clínicas. Eles criaram um laço de amor tão grande com o IOFAL que, mesmo sabendo que correm o risco de perder a visão, resistem em receber o tratamento por uma instituição”, alertou dona Silvéria.
O atendimento suspenso
Os atendimentos às pessoas com glaucoma, na unidade do IOFAL de Arapiraca, foram suspensos em abril último por falta de condições financeiras da empresa para a compra e a distribuição dos colírios pelo preço proposto pelo Ministério da Saúde. Além disso, há sete meses o Governo Federal bloqueia, indevidamente, o pagamento dos serviços já prestados, o que dificultou a continuidade dos trabalhos.
Entretanto, o IOFAL informa que continua tentando novas negociações com a Secretaria Municipal de Arapiraca, com o Governo do Estado e com o Ministério da Saúde para que o Programa Nacional do Glaucoma possa ser restabelecido na cidade.
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