Alagoas
PF encerra greve e retoma atividades nesta terça-feira
No entanto, negociações continuam até o final da semana, em Brasília
15/10/2012 20h08
Após uma negociação com os Ministérios da Justiça e do Planejamento e Gestão, os policiais federais de Alagoas decidiram por fim na greve que já durava mais de 70 dias. O fim da paralisação foi dado depois de uma assembleia realizada na sede do sindicato da categoria, por volta das 13 horas desta segunda-feira (15).
Com o acordo, as atividades serão retomadas na Superintendência da Polícia Federal, em Maceió, já a partir desta terça-feira (16). No retorno das atividades, os agentes devem trabalhar priorizando as investigações acumuladas por mais de dois meses, além dos inquéritos instaurados durante o processo eleitoral.
Pelo menos duas reuniões estão agendadas até o final da semana, em Brasília, entre os presidentes dos sindicatos dos policiais de cada estado, Federação Nacional dos Policiais Federais, além de representantes dos Ministérios da Justiça e Planejamento e Gestão.
Entenda a paralisação
Por mais de dois meses, os policiais federais com nível superior lutaram pela reestruturação salarial dos cargos de agente, escrivães e papiloscopistas, que, atualmente, são remunerados com salários equivalentes ao de concursados com ensino médio.
A primeira proposta da União foi a de um reajuste de 15,8%, parcelados em três anos, alternativa recusada pela categoria.
Com a mudança de cargos e a reestruturação da carreira, os grevistas teriam um acréscimo de 70% em seus salários, pulando dos atuais R$7 mil para R$ 12 mil iniciais e bruto.
Mas, de acordo com a categoria, a possibilidade de uma nova paralisação não está descartada, caso as negociações não obtenham resultados.
Com o acordo, as atividades serão retomadas na Superintendência da Polícia Federal, em Maceió, já a partir desta terça-feira (16). No retorno das atividades, os agentes devem trabalhar priorizando as investigações acumuladas por mais de dois meses, além dos inquéritos instaurados durante o processo eleitoral.
Pelo menos duas reuniões estão agendadas até o final da semana, em Brasília, entre os presidentes dos sindicatos dos policiais de cada estado, Federação Nacional dos Policiais Federais, além de representantes dos Ministérios da Justiça e Planejamento e Gestão.
Entenda a paralisação
Por mais de dois meses, os policiais federais com nível superior lutaram pela reestruturação salarial dos cargos de agente, escrivães e papiloscopistas, que, atualmente, são remunerados com salários equivalentes ao de concursados com ensino médio.
A primeira proposta da União foi a de um reajuste de 15,8%, parcelados em três anos, alternativa recusada pela categoria.
Com a mudança de cargos e a reestruturação da carreira, os grevistas teriam um acréscimo de 70% em seus salários, pulando dos atuais R$7 mil para R$ 12 mil iniciais e bruto.
Mas, de acordo com a categoria, a possibilidade de uma nova paralisação não está descartada, caso as negociações não obtenham resultados.
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