Alagoas
MP faz prefeito de Cajueiro e presidente da AMA pagar salários atrasados
Servidores contratados estão há 4 meses sem receber<br />
30/11/2012 07h07
Por Mozart Luna
O prefeito de Cajueiro e presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) Palmery só pagou as pensões dos aposentados e parte dos salários dos servidores municipais graças à intervenção do Ministério Público, através do promotor de justiça, Anderson Barbosa.
Os servidores municipais de Cajueiro estavam praticamente passando fome e tendo que pedir dinheiro emprestado devido ao atraso dos salários. Muitos estão com seus nomes negativados nos órgãos de proteção ao crédito, porque o dinheiro descontado em seus salários dos empréstimos consignados não foi repassado as instituições financeiras.
Os professores contratados estão com quatro meses de salários atrasados, mas o prefeito se comprometeu também com o promotor de justiça a pagar. Os garis também estavam com seus pagamentos atrasados.
O prefeito se defendeu e jogou toda culpa dos atrasos a queda nos repasses do FPM, esquecendo-se de que municípios menores do Sertão estão com os salários de seus funcionários sem dias.
Rombo na previdência
O prefeito também terá que esclarecer o rombo financeiro avaliado em R$ 4 milhões no Fundo de Previdência Própria de Cajueiro. Palmery Neto, que deixa o cargo neste final de ano e pretende disputar uma vaga para deputado estadual em 2014, disse que esse passivo no Fundo foi uma herança da administração passada.
Lucila Toledo, prefeita eleita de Cajueiro e esposa do deputado Fernando Toledo, ex-prefeito disse que a dívida foi criada pela administração de Palmery Neto e que ele deve prestar conta do dinheiro. A prefeita eleita disse também que está bastante preocupada com o caos administrativo que se instalou em Cajueiro e com a situação dos servidores que estão sofrendo bastante os atrasos salariais.
O prefeito de Cajueiro e presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) Palmery só pagou as pensões dos aposentados e parte dos salários dos servidores municipais graças à intervenção do Ministério Público, através do promotor de justiça, Anderson Barbosa.
Os servidores municipais de Cajueiro estavam praticamente passando fome e tendo que pedir dinheiro emprestado devido ao atraso dos salários. Muitos estão com seus nomes negativados nos órgãos de proteção ao crédito, porque o dinheiro descontado em seus salários dos empréstimos consignados não foi repassado as instituições financeiras.
Os professores contratados estão com quatro meses de salários atrasados, mas o prefeito se comprometeu também com o promotor de justiça a pagar. Os garis também estavam com seus pagamentos atrasados.
O prefeito se defendeu e jogou toda culpa dos atrasos a queda nos repasses do FPM, esquecendo-se de que municípios menores do Sertão estão com os salários de seus funcionários sem dias.
Rombo na previdência
O prefeito também terá que esclarecer o rombo financeiro avaliado em R$ 4 milhões no Fundo de Previdência Própria de Cajueiro. Palmery Neto, que deixa o cargo neste final de ano e pretende disputar uma vaga para deputado estadual em 2014, disse que esse passivo no Fundo foi uma herança da administração passada.
Lucila Toledo, prefeita eleita de Cajueiro e esposa do deputado Fernando Toledo, ex-prefeito disse que a dívida foi criada pela administração de Palmery Neto e que ele deve prestar conta do dinheiro. A prefeita eleita disse também que está bastante preocupada com o caos administrativo que se instalou em Cajueiro e com a situação dos servidores que estão sofrendo bastante os atrasos salariais.
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