Alagoas
CUT faz protesto para cobrar melhorias no abastecimento de água
Caminhada percorreu ruas do Centro de Arapiraca
22/03/2013 11h11
A CUT/AL, seus sindicatos filiados e os movimentos sociais realizaram nesta sexta-feira (22), no Centro de Arapiraca, um ato público pelo Dia Mundial da Água. O objetivo do evento é protestar contra a situação do abastecimento de água da região do Agreste, agravada ainda mais depois da contratação da empresa privada CAB Águas do Agreste, por meio da Parceria Público Privada (PPP).
No local, os manifestantes distribuíram panfletos aos pedestres explicando a situação pela qual se encontra a distribuição de água na cidade e ostentaram bandeiras contra a contratação da empresa, afirmando, inclusive, que ela responde por três processos. Eles fizeram uma caminhada pelas principais ruas do Centro e terminaram o ato em frente a Câmara Municipal de Vereadores para cobrar dos edis providências acerca do abastecimento.
Segundo a presidenta da CUT/AL, Amélia Fernandes, o estado de Alagoas, de forma irresponsável, entregou um bem indispensável para a vida humana, que é a água, para a CAB Ambiental, uma empresa privada que só visa ao lucro. A CUT defende que a água é um direito humano fundamental e um dever do Estado, não devendo, portanto, ser objeto de lucro”, afirma.
A sindicalista ressaltou que a população da região atingida pela adutora no Agreste (Arapiraca e cidades vizinhas) já sente os efeitos danosos com a entrada da CAB no gerenciamento do sistema. As reclamações são constantes pela piora na prestação dos serviços. “A CAB está sendo denunciada nas cidades onde atua, nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso, por descumprimento de contrato, má qualidade dos serviços e aumento absurdo de tarifas”, afirmou Amélia.
O Sindicato dos Urbanitários analisou o contrato que o governo Téo Vilela fez com a CAB em Alagoas e afirma que as irregularidades começam com a contratação da empresa por meio de licitação na modalidade de Concorrência Pública. A CAB concorreu sozinha, pois as demais licitantes foram inabilitadas. A empresa foi contratada por R$ 1 bilhão para construir uma adutora na cidade de Arapiraca, atendendo dez municípios do Agreste: Arapiraca, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Lagoa da Cona, Olho d'Água Grande e São Braz.
Segundo o contrato, além da construção de um novo sistema adutor, a empresa vai assumir sua operação e manutenção, além de explorar o sistema já existente. A contratação é pelo prazo de 30 anos podendo estender-se a 35 anos.
No local, os manifestantes distribuíram panfletos aos pedestres explicando a situação pela qual se encontra a distribuição de água na cidade e ostentaram bandeiras contra a contratação da empresa, afirmando, inclusive, que ela responde por três processos. Eles fizeram uma caminhada pelas principais ruas do Centro e terminaram o ato em frente a Câmara Municipal de Vereadores para cobrar dos edis providências acerca do abastecimento.
Segundo a presidenta da CUT/AL, Amélia Fernandes, o estado de Alagoas, de forma irresponsável, entregou um bem indispensável para a vida humana, que é a água, para a CAB Ambiental, uma empresa privada que só visa ao lucro. A CUT defende que a água é um direito humano fundamental e um dever do Estado, não devendo, portanto, ser objeto de lucro”, afirma.
A sindicalista ressaltou que a população da região atingida pela adutora no Agreste (Arapiraca e cidades vizinhas) já sente os efeitos danosos com a entrada da CAB no gerenciamento do sistema. As reclamações são constantes pela piora na prestação dos serviços. “A CAB está sendo denunciada nas cidades onde atua, nos Estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso, por descumprimento de contrato, má qualidade dos serviços e aumento absurdo de tarifas”, afirmou Amélia.
O Sindicato dos Urbanitários analisou o contrato que o governo Téo Vilela fez com a CAB em Alagoas e afirma que as irregularidades começam com a contratação da empresa por meio de licitação na modalidade de Concorrência Pública. A CAB concorreu sozinha, pois as demais licitantes foram inabilitadas. A empresa foi contratada por R$ 1 bilhão para construir uma adutora na cidade de Arapiraca, atendendo dez municípios do Agreste: Arapiraca, Campo Grande, Coité do Nóia, Craíbas, Feira Grande, Girau do Ponciano, Igaci, Lagoa da Cona, Olho d'Água Grande e São Braz.
Segundo o contrato, além da construção de um novo sistema adutor, a empresa vai assumir sua operação e manutenção, além de explorar o sistema já existente. A contratação é pelo prazo de 30 anos podendo estender-se a 35 anos.
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