Alagoas
Morre condenado pelo assassinato da deputada Ceci Cunha
Alécio jogava bola quando se sentiu mal e faleceu
12/08/2013 19h07
Paulo Marcello
Repórter
Faleceu, no final da tarde desta segunda-feira (12), o detento Alécio César Alves Vasco, 42, que estava cumprindo pena de 87 anos pelo assassinato da deputada federal Ceci Cunha, em dezembro de 1998. O julgamento foi realizado em janeiro de 2012 (13 anos depois do crime) e durou quatro dias.
A informação acaba de ser confirmada pela Superintendência Geral Superintendência Geral de Administração Penitenciária de Alagoas (Sgap). Alécio é um dos cinco condenados pela Chacina da Gruta que vitimou a parlamentar, o marido e mais dois familiares.
Na época do crime, Alécio era um dos seguranças do então suplente de deputado federal, Talvane Albuquerque, acusado e condenado pela autoria intelectual da morte da deputada alagoana e parentes.
As primeiras informações dão conta que Alécio estava jogando bola, no pátio do presídio Baldomero Cavalcanti, quando se sentiu mal e acabou desmaiando. Quando o socorro chegou, ele foi encaminhado para o Hospital geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida. Médicos disseram que ele sofreu um infarto fulminante.
Ele era hipertenso e tomava medicação regular dentro da Unidade Prisional e até foi submetido a um eletrocardiograma na manhã desta segunda-feira (12) por conta do histórico da doença.
Além de Alécio, também foram condenados pela Chacina da Gruta o médico Talvane Albuquerque, Jadielson Barbosa, José Alexandre, o 'Piaba', e Mendonça Medeiros.
O caso
A deputada foi assassinada em dezembro de 1998 poucas horas depois de diplomada no cargo. Ela visitava a irmã, Claudinete dos Santos Maranhão, que havia acabado de ganhar um bebê. Três pistoleiros invadiram a casa e dispararam os tiros que mataram Ceci e seu marido, Juvenal Cunha; o cunhado, Iran Carlos Maranhão; e a mãe do cunhado, Ítala Maranhão. Apenas a irmã de Ceci e o bebê sobreviveram à chacina.
De acordo com a sentença, Talvane - primeiro suplente - teria assassinado Ceci para assumir o mandato federal. Havia um plano para eliminar um dos deputados: Augusto Farias, Albérico Cordeiro ou Ceci Cunha, que era a terceira na lista de ordem de preferência.
A condenação
Pelo crime, conhecido como Chacina da Gruta, o ex-deputado Talvane Albuquerque, acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a 103 anos e 4 meses de prisão e deverá pagar R$ 100 mil de indenização aos filhos de Ceci. Os quatro assessores de Talvane Albuquerque também foram condenados: Jadielson Barbosa da Silva (105 anos de reclusão), pelas circunstâncias do crime; Alécio César Alves Vasco (87 anos e 3 meses de prisão); José Alexandre dos Santos (105 anos); Mendonça Medeiros Silva (75 anos e 7 meses).
Repórter
Faleceu, no final da tarde desta segunda-feira (12), o detento Alécio César Alves Vasco, 42, que estava cumprindo pena de 87 anos pelo assassinato da deputada federal Ceci Cunha, em dezembro de 1998. O julgamento foi realizado em janeiro de 2012 (13 anos depois do crime) e durou quatro dias.
A informação acaba de ser confirmada pela Superintendência Geral Superintendência Geral de Administração Penitenciária de Alagoas (Sgap). Alécio é um dos cinco condenados pela Chacina da Gruta que vitimou a parlamentar, o marido e mais dois familiares.
Na época do crime, Alécio era um dos seguranças do então suplente de deputado federal, Talvane Albuquerque, acusado e condenado pela autoria intelectual da morte da deputada alagoana e parentes.
As primeiras informações dão conta que Alécio estava jogando bola, no pátio do presídio Baldomero Cavalcanti, quando se sentiu mal e acabou desmaiando. Quando o socorro chegou, ele foi encaminhado para o Hospital geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida. Médicos disseram que ele sofreu um infarto fulminante.
Ele era hipertenso e tomava medicação regular dentro da Unidade Prisional e até foi submetido a um eletrocardiograma na manhã desta segunda-feira (12) por conta do histórico da doença.
Além de Alécio, também foram condenados pela Chacina da Gruta o médico Talvane Albuquerque, Jadielson Barbosa, José Alexandre, o 'Piaba', e Mendonça Medeiros.
O caso
A deputada foi assassinada em dezembro de 1998 poucas horas depois de diplomada no cargo. Ela visitava a irmã, Claudinete dos Santos Maranhão, que havia acabado de ganhar um bebê. Três pistoleiros invadiram a casa e dispararam os tiros que mataram Ceci e seu marido, Juvenal Cunha; o cunhado, Iran Carlos Maranhão; e a mãe do cunhado, Ítala Maranhão. Apenas a irmã de Ceci e o bebê sobreviveram à chacina.
De acordo com a sentença, Talvane - primeiro suplente - teria assassinado Ceci para assumir o mandato federal. Havia um plano para eliminar um dos deputados: Augusto Farias, Albérico Cordeiro ou Ceci Cunha, que era a terceira na lista de ordem de preferência.
A condenação
Pelo crime, conhecido como Chacina da Gruta, o ex-deputado Talvane Albuquerque, acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a 103 anos e 4 meses de prisão e deverá pagar R$ 100 mil de indenização aos filhos de Ceci. Os quatro assessores de Talvane Albuquerque também foram condenados: Jadielson Barbosa da Silva (105 anos de reclusão), pelas circunstâncias do crime; Alécio César Alves Vasco (87 anos e 3 meses de prisão); José Alexandre dos Santos (105 anos); Mendonça Medeiros Silva (75 anos e 7 meses).
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