Cultura

Janu e os Matutos Urbanos fazem shows em Arapiraca

Por Assessoria 31/01/2014 12h12
Janu e os Matutos Urbanos fazem shows em Arapiraca
Janu e os Matutos Urbanos - Foto: Divulgação

 

“Soul Janu, prazer. Com os Matutos Urbanos, também sou samba, sou Rock, sou Blues. Vamos ser juntos?”. É este o convite, quase intimando o leitor adepto da boa música a escutar o que Januário Leite – nome de avô, você sabe... – tem. O que é que ele tem, se nem baiano é?

Esse agitador cultural é dono de um dos trabalhos mais autênticos dos últimos anos na cidade de Arapiraca. Voltando à tona em um rosário de apresentações, ele promete colocar novidades no palco.

“Estou com algumas músicas novas, a exemplo da ‘Bluetooth’, que divido voz ao lado da lindeza Anne Maia”, diz ele, ressaltando que a cantora fará participação especial em seu show inédito no Echoes Music Bar, neste sábado (1º), a partir das 20h.

Na performance, Janu dispõe de suas canções autorais já de domínio de seu público, a cantar em coro tudo o que sai de sua tímida boca. “É, né?”, reflete o músico, criador de músicas como “Janela da Percepção”, “Anticristo”, “Brega da Obssessão” e “Recado pra Lampião/ Graciliano Ramosimbora”.

Segundo ele, influenciado por tudo e por todos, pelo menos outras oito canções novas devem surgir em cena, afora as já gravadas em EP lançado em 2011 – algumas das novas, inclusive, contando com parcerias do baterista da banda Gato Negro, Wilson Silva, e da escritora Vanessa Daiany.

As surpresas ficam ainda por conta de releituras para Bruno e Marrone, Benito Di Paula e o pai-nosso Raul Seixas.

No dia seguinte, domingo (2), também acompanhado de Adams Ferreira nas linhas de baixo e Elisson “Xuxa” Walcelia nas baquetas, faz sua deixa na 2ª edição do projeto “Jazz e Blues na Praça”, no Mercado do Artesanato Margarida Gonçalves, às 20h.

Nesta última quinta-feira (30), ele esteve na investida cultural “Dom na Caixa”, organizada no Sr. Carraca Café, ao lado de compositores como Paulo Franco (Gato Negro), Ítallo França e Priscilla Prill.

“Esse momento é nosso, é dos que fazem a cultura desta cidade. Arapiraca vive hoje em ebulição e a galera está interessada em ‘se queimar’ – mais e mais”, coloca Janu e com razão.