28ª Vara Cível da Capital ministra curso para famílias adotantes

Casais que passam por etapas de avaliação para adoção de crianças em Maceió participaram, nesta segunda-feira (07), na sede do Tribunal de Justiça de Alagoas, do Curso Preparatório Psicossocial e Jurídico de Orientação para Adoção, ministrado pela magistrada Aída Cristina Lins Antunes e pelos profissionais integrantes da 28ª Vara Cível da Capital – Infância e Juventude.
O curso, de caráter obrigatório para habilitação dos candidatos, é etapa complementar à entrevista psicossocial e visita domiciliar, e tem como objetivo auxiliar os futuros pais e mães adotivos, transmitindo-lhes a nova cultura da adoção, com base na Lei nº 12.010, de 03 de agosto de 2009, que dispõe sobre a garantia do direito ao convívio familiar a todas as crianças e adolescentes.
Como explicou Jussara Pacheco, assistente social da 28ª Vara Cível da Capital, este curso é realizado duas vezes ao ano e contempla todas as pessoas participantes dos processos de adoção em Maceió. Os participantes recebem certificado de conclusão da capacitação e, no caso de não comparecimento, não podem ser habilitados para adotar uma criança.
A magistrada Aída Cristina esclareceu que os casais que forem habilitados farão parte do Cadastro Nacional de Adoção. “Dependendo do perfil que escolherem, terão que aguardar tempos que variam de acordo com as características que procuram numa criança. Geralmente a idade é o fator que mais pesa na escolha dos pais, alguns, como os que preferem recém-nascidos, acabam ficando mais tempo na fila do cadastro”.
Adoção é afeto
A psicóloga da 28ª Vara Cível da Capital, Fátima Malta, esclarece que o processo de adoção não deve se limitar a busca de uma criança por suas características, mas sim pelo afeto que pode ser desenvolvido com ela. Segundo explica, o curso preparatório pretende estimular a adoção sem que os pais se preocupem em diferenciar o perfil das crianças, baseando-se no afeto ao invés de especificação de idade, cor ou aparência, por exemplo.
“Adotar é, acima de tudo, um ato de amor: só se deve adotar quando realmente se tem esse sentimento como motivação principal à adoção. Não se deve procurar uma criança que pareça com você, mas uma que se pareça com sua alma, dando oportunidade a todas as crianças que precisam de um lar”, destaca.
Ivaneise Maria e Carlos Eduardo, um dos cerca de 32 casais presentes no curso preparatório desta segunda, explicaram a importância do curso: “Aqui nós poderemos adquirir informações mais técnicas sobre o processo de adoção, como as especificações da legislação e poderemos ter noção dos fatores sociais que podem influenciar a vida das crianças”.
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