Saúde da mulher indígena é discutida em reunião
A 6ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) de Alagoas aconteceu nesta segunda-feira (22), com a participação de gestores e técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). O encontro foi realizado no auditório do Conselho Regional de Psicologia, no Farol, em Maceió.
A reunião foi presidida pelo secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas Bôas, e contou com a presença das superintendentes da Sesau, Alice Atayde (Gestão e Participação Social) e Lidian Navarro (Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria). Também participaram da mesa, a presidente e a vice do Cosems/AL, Normanda Santiago e Michelle Oliveira, e a secretária de Saúde de Maceió, Sylvana Medeiros.
Durante a reunião, foi apresentada a realidade da saúde da mulher indígena no Estado. De acordo com a representante do Distrito Sanitário Especial Indígena de Alagoas e Sergipe (DISEI/AL-SE), Clícia Padilha, existe uma necessidade de complementar a Atenção Básica dessas mulheres que vivem em 29 aldeias do Estado, situadas em nove municípios alagoanos e em um município sergipano.
"As índias que residem em São Sebastião, Feira Grande, Palmeira dos Índios, Porto Real do Colégio, Joaquim Gomes, Traipu, Inhapi, Água Branca e Pariconha, além do município sergipano de Porto da Folha, que fica às margens do rio São Francisco, enfrentam dificuldade de referência na hora de dar a luz e para realizar exames de citologia", salientou Clícia Padilha.
Diante do contexto, o secretário Jorge Villas Bôas informou que serão realizados encaminhamentos práticos com a garantia de resultados rápidos, para um assunto que, ele lembrou, está presente não só em relação à saúde das mulheres indígenas, mas também de todas as alagoanas.
Outro dado que chama atenção é que, principalmente nos municípios de Palmeira dos Índios e Porto Real do Colégio, o número de parto cesariano representa 50% ou mais do que a quantidade de parto normal. "Nem mesmo as nossas índias estão tendo direito ao parto normal. Por isso é pertinente discutir a referência com estados vizinhos", comentou Sylvana Medeiros.
O secretário Jorge Villas Bôas lembrou que a porta de entrada entre os estados existe. "Precisamos evoluir nessa discussão que já foi avaliada tecnicamente", analisou ele, que informou que a próxima reunião será realizada na cidade de Juazeiro (BA), reunindo gestores de Alagoas, Bahia, Sergipe e Pernambuco.
Pontos de discussão - Durante a reunião, também foram abordados pontos de apreciação e pactuação, como a alteração da Rede de Atenção da Pessoa com Deficiência da 1ª Região de Saúde e a implantação do Serviço de Oncologia na Santa Casa de São Miguel dos Campos.
Também foi discutido o novo mapa de vinculação da Rede Cegonha para a 4ª Região de Saúde, a implantação do Serviço de Tomografia Computadorizada em São Miguel dos Campos, além dos planos de ação de Vigilância Sanitária em diversos municípios. Ainda foi apresentada a habilitação do Caps I em Maragogi e dos Núcleos de Epidemiologia em Arapiraca e Pão de Açúcar.
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