Hudson fala de vício e cita Cazuza: "meus heróis morreram de overdose"
Após ficar internado em um clínica de reabilitação por sete meses, o sertanejo Hudson afirmou, nesta segunda-feira (3), durante participação no programa "Encontro com Fátima Bernardes", que decidiu expor seu vício em drogas e álcool para "diminuir a culpa" que sentia. Ele afirmou ainda que o cantor Cazuza, morto em 1990, serviu como exemplo.
"Como o Cazuza declarou, na época, que tinha Aids, eu segui o exemplo dele e dos meus ídolos. Meus heróis morreram de overdose. Eu quis reescrever isso", disse o sertanejo.
Um dia antes de estrear o novo show ao lado do irmão Edson, no Villa Country, em São Paulo, Hudson ainda disse: "A maior mudança que eu tive foi dar a cara a tapa e repartir [o problema] com o público e os fãs. Foi bem complicado, foi um misto de vergonha, achava que as pessoas iam ficar muito decepcionadas, apesar de as coisas terem se descontrolado em pouco tempo".
Usuário de drogas desde os 19 anos, segundo o próprio pai Jerônimo da Silva, Hudson foi levado à clínica compulsoriamente, por decisão judicial. Pouco antes, ele chegou a ser preso duas vezes em um mesmo dia por porte e posse ilegais de armas em Limeira, no interior de SP, onde mora com a família.
"Eu precisava, cheguei a um estágio deplorável. Antes que as pessoas falassem, de maneira pejorativa do que foi, eu preferi falar eu mesmo. Coloquei um vídeo na internet falando isso. Eu tinha medo de fazer isso, mas acho que serviu como uma coisa boa", explicou.