Relator da LDO ajusta parecer ao superávit reduzido para R$ 55,3 bilhões
A Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional começa a discutir amanhã (9) - e pode até votar - o parecer final sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem. O documento foi apresentado na noite da última sexta-feira (5) à comissão pelo relator da proposta, senador Vital do Rego (PMDB-PB). O presidente da comissão, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), marcou a reunião para iniciar a discussão para as 14h30 desta terça-feira.
O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) refez seu texto para incluir a nova meta de superávit primário, anunciada pelo governo na semana passada. Pelo texto, o esforço fiscal do governo será de R$ 55,3 bilhões em 2015 (1% do Produto Interno Bruto [PIB], que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), já descontados os gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estimados em R$ 28,7 bilhões no ano que vem.
O texto original da LDO, encaminhado ao Congresso em abril passado, previa superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de R$ 86 bilhões. Entretanto, há agora uma diferença de R$ 30,7 bilhões entre a proposta original e o relatório apresentado por Vital do Rêgo, devido à previsão de queda de arrecadação no ano que vem. Para o senador, a nova meta proposta pelo governo é mais realista e próxima das previsões para o ano que vem.
Vital do Rêgo incluiu no texto a execução obrigatória das emendas parlamentares (orçamento impositivo), mesmo o Congresso ainda não tendo concluído a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC), que institui o chamado orçamento impositivo para as emendas individuais de deputados e senadores.
O relator da LDO propôs que as emendas individuais sejam equivalentes a 1,2% da receita corrente líquida do ano anterior e sugere que metade dos recursos das emendas seja destinada a ações e serviços públicos de saúde. No Orçamento Geral da União deste ano, os 513 deputados e 81 senadores apresentaram um total de R$ 8,6 bilhões em emendas, o equivalente a cerca de R$ 14,4 milhões por parlamentar.
O texto final da LDO precisa ser discutido e votado pela CMO para depois ser levado à discussão e votação pelo plenário do Congresso Nacional. A LDO precisa ser aprovada até o próximo dia 22 para que deputados e senadores entrem em recesso parlamentar. Como a LDO não foi votada no primeiro semestre, os parlamentares não tiveram recesso oficial no meio do ano.
Últimas notícias

Corpo é achado na Praia do Sobral após suspeita de afogamento em Maceió

Tragédia na AL-220 deixa pai e filha mortos e militar ferido em Piranhas

Homem é morto a facadas durante confraternização em Palmeira dos Índios

Jovens espancam homem em via pública no bairro Tabuleiro do Martins

Moradores de Santa Luzia do Norte passam mal após vazamento de amônia em indústria

Bandido mata jovem a tiros na zona rural de Delmiro Gouveia
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
