Sinteal Arapiraca realiza assembleia e pode decidir por indicativo de greve

O Sinteal seccional Arapiraca realiza a partir das 14h na Escola Hugo José Camelo Lima, uma assembleia onde os profissionais de educação vão decidir se paralisam as atividades.
Mesmo na reta final das atividades do ano letivo, o indicativo de greve pode ser decidido pela categoria já que não houve nenhuma proposta de reajuste salarial por parte da prefeitura de Arapiraca.
Na reunião realizada na tarde desta segunda-feira(15) no Centro Administrativo, a prefeita Célia Rocha (PTB), acompanhada da secretária municipal de Administração, Lúcia de Fátima e de educação, Ana Valeira, afirmou aos representantes do Sinteal que não dispõe de recursos para conceder aumento a categoria ainda este ano.
Outro assunto discutido durante a reunião com a representante do poder adminstrativo municipal foi o pagamento do 13º salário dos aposentados e inativos que ainda não foi efetuado.
Anteriormente os aposentados e inativos recebiam no último dia útil do mês trabalhado juntamente com profissionais ativos. Nós últimos meses os inativos só recebem o pagamento o dia 10 do mês seguinte. A justificativa da prefeitura de Arapiraca para esse atraso é a falta de recursos.
Denúncias
A categoria não admite esse comportamento da prefeitura de Arapiraca porque há muitas contratações irregulares que acabam “inchando” a folha do município.
“Há professores que trabalham na Uneal mas recebem pela prefeitura, ou seja , fica recebendo o salário sem dar nem uma hora de aula por mês”, afirmou um professor que não teve o nome revelado.
Ele afirmou ainda que se esses profissionais como tantos outros servidores públicos concursados, que há várias décadas recebem seus salários sem cumprirem carga horária, fossem excluídos da folha de pagamento do município, sobraria dinheiro para pagar quem trabalha diariamente para a prefeitura de Arapiraca.
Os profissionais também denunciam que o gabinete municipal e várias secretarias estão com contratações irregulares que fazem parte dos compromissos políticos, o famoso “apadrinhamento” de pessoas que muitas vezes não tem a mínima capacidade de exercer a função. “ Falta recursos para o aumento dos profissionais de educação por conta desses irregularidades ” disse revoltada uma professora.
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