Militares iniciam mobilização por reajuste de acordo com o IPCA

Os presidentes das associações militares, major Fragoso (ASSOMAL), cabo Wellington (ACSAL), sargento Ramalho (ABMAL), sargento Gedson (ASSMAL) e cabo Simas (ASPRA) estiveram reunidos com o secretário de Estado da Defesa Social e Ressocialização, Alfredo Gaspar, e os comandantes-gerais da PMAL e CBMAL, Coronel Lima Júnior e Coronel Adriano Amaral, respectivamente, na segunda-feira (15). Em pauta, o reajuste de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Na ocasião, o secretário Alfredo Gaspar ressaltou o aumento do número de apreensão de drogas e o bom trabalho realizado pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. "Todos estão dando o sangue e fazendo mais com menos. Mas, sabemos que foi feito um acordo e houve uma repactuação onde foram inclusas as perdas da categoria de 2013 e 2014. O Governo anterior fez uma lei e foi percebido somente agora que não havia condições de pagar o IPCA aos militares", explicou Alfredo Gaspar.
Diante da resposta contrária aos interesses dos militares, os líderes das associações afirmaram que a tropa não irá receber positivamente tal notícia acerca do não pagamento do IPCA. Segundo o cabo Wellington, a categoria não pode ser simplesmente excluída do reajuste. "Todos os representantes irão a partir de agora tomar alguns posicionamentos para reivindicar seus direitos", ressaltou.
Dentre as ações programadas, já existe uma Assembleia Geral, que deverá ocorrer no dia 25 de junho, às 14h30, na ASSOMAL, situada no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió. Os militares da polícia e dos bombeiros serão mobilizados através dos presidentes das entidades, inclusive durante visita aos batalhões. O reajuste conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo assegura que o salário dos militares tenha a recomposição da inflação do período atual.
Os líderes pediram um maior compromisso por parte da tropa, pois cada um é importante na construção da mobilização que será feita na capital e interior. "Somos nós que expomos nossas vidas diariamente salvando pessoas que nem conhecemos ou combatendo a violência que não fomentamos. Essa dedicação precisa ser reconhecida. Já dizia a máxima: 'O direito é de quem busca' e é isso que vamos fazer", pontuou o sargento Ramalho.
De acordo com o major Fragoso, apesar do empenho dos militares para reduzir o índice de criminalidade em Alagoas, falta uma injeção de ânimo do Estado cumprindo com os acordos firmados com a categoria. "Não podemos ser penalizados pela falta de responsabilidade fiscal de Governos passados", lembrou o presidente da ASSOMAL.
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