Maceioense trabalhou bem mais para ter cesta básica em junho

A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), vinculada à Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas (Seplag), publicou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) relativo ao mês de junho deste ano. Despesas pessoais é que mais contribuíram com aumento do IPC e cesta básica está mais cara.
De acordo com os dados colhidos na pesquisa, a variação medida pelo IPC registrou uma elevação de 0,93% no último mês. A taxa é 0,28 pontos percentuais maior do que o índice de 0,65% registrado em maio. Segundo o levantamento, o acumulado dos seis primeiros meses do ano é de 5,64%.
“Nesse mês, os itens pesquisados que mais influenciaram para o crescimento do índice são pertencentes às categorias de Despesas Pessoais, com uma participação de 8,16% no orçamento doméstico, e o de Habitação, que teve uma variação de 1,97%”, explica o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
Relativo aos produtos e serviços que apresentaram as maiores variações no mês, itens como cebola, taxas de água e esgoto e passagens áreas, registraram uma elevação de 17,81%, 15,27% e 6,73%, respectivamente.
Já em relação à cesta básica, notou-se que, no intervalo de tempo pesquisado, o produto comprometeu um percentual de 36,98% do salário mínimo atual, que é de R$ 788. Isso, segundo o levantamento, representa um acréscimo de 0,88% em relação ao mês de maio.
Colocando os percentuais em valores reais, verifica-se que para a aquisição da cesta básica foi necessário que o trabalhador maceioense gastasse a quantia de R$ 291,37 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Em comparação com o último mês, a diferença do valor foi de R$ 6,90.
A alta, conforme a pesquisa, foi impulsionada pelo aumento dos preços do tomate (4,43%), banana (2,07%), café (1,17%), carne (1,02%) e arroz (0,69%). Dentre os itens que compõe a cesta básica, a carne mostrou-se como o produto que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$17,68 por quilo, valor que equivale ao montante de R$79,57 por mês.
“A carne é um produto vital para a alimentação do maceioense. Por este motivo, o aumento acaba prejudicando no bolso do consumidor. Além disso, se analisarmos a quantidade de horas trabalhadas para a aquisição da cesta básica, perceberemos que para comprar a carne do mês, o trabalhador precisará exercer mais de vinte e duas horas de trabalho”, completa Sinésio.
Para verificar a pesquisa completa, acesse o site Alagoas em Dados e Informações clicando aqui.
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