Comissão da Verdade de Alagoas está sem funcionar desde o ano passado

A Comissão Estadual da Memória e Verdade Jayme Miranda não tem trabalhado desde o final do ano passado por falta de pesquisadores e espaço físico para a elaboração do dossiê das denúncias relacionadas a violação de Direitos Humanos ocorridas durante o período de Regime Militar.
Só em julho desde ano, o Arquivo Nacional recebeu mais de 47 mil itens relacionados aos fatos criminosos ocorridos neste período negro da história do Brasil, mas o estado de Alagoas não encaminhou nenhum dado por causa desta paralisação.
Em entrevista a um portal de Maceió, o presidente da Comissão, Delson Lira, informou que o exercício do trabalho está sendo inviável por falta de contratação de pesquisadores.
"O trabalho da comissão está paralisado desde a última gestão. Ouvimos familiares, amigos e até vítimas, como também alguns militares, ao longo de 2014. Mas, o trabalho não foi concluído porque não temos como anexar os dados e as pesquisas. Nós estamos com os trabalhos parados desde dezembro de 2014 e, para que sejam concluídos, precisamos do apoio total do governo", relata.
Ainda segundo Lira, há uma negociação com o governo para que os trabalhos voltem a ser desenvolvidos. Recentemente, a comissão se reuniu, no Palácio República dos Palmares, com o secretário de Estado da Comunicação, Ênio Lins, que representou o Gabinete Civil. Durante a reunião, ficou decidido que o governo iria disponibilizar uma sala para reuniões da comissão, como também uma medida para contratação de pessoal.
Em Alagoas, a comissão é composta por Delson Lira, padre Manoel Henrique Soares, Maria Alba da Silva, Marivone Loureiro, Everaldo Patriota, Thomaz Beltrão e o professor Geraldo Magela.
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