Renan incluirá projeto do Fundo de Exportações na pauta de votação
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) informou hoje (15) que vai incluir na pauta de votações da Casa Projeto de Lei (PL) 2.455/2015, que trata do pagamento a estados e municípios, referente às desonerações previstas no Fundo de Exportações (FEX), que serve de fomento ao setor.
Antes, Renan disse que vai trabalhar para limpar, ainda nesta terça-feira, a pauta, trancada por duas medidas provisórias (MPs). Em seguida, o senador pretende votar o projeto do FEX, que considera muito “importante para a estabilização financeira” dos estados.
Segundo Renan, existe acordo para votação das duas MPs. A primeira é a MP 674/2015, que abre crédito extraordinário de R$ 904,75 milhões para atender a despesas de três ministérios: Denvolvimento Agrário, Defesa e Integração Naciona. A segunda MP (675/2015) aumenta de 15% para 20% a alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos e de outras instituições financeiras.
O montante de que trata o projeto do FEX, referente ao ano passado, soma R$ 1,95 bilhão e, pela proposta, deve ser pago em quatro parcelas de R$ 487,5 milhões cada, sendo R$ 365,63para os estados e R$ 121,88 milhões para os municípios.
Ao defender a votação do projeto, Renan negou que se trate de aumento de despesas. De acordo com o senador, os valores já constam no Orçamento deste ano. “Na verdade, é a concretização de um direito, de uma lei, a Lei Kandir, que se colocou no Brasil para favorecer as exportações, e os estados ficaram expostos a uma relação de insegurança no que diz respeito à arrecadação desses recursos”, explicou.
O presidente do Senado anunciou a intenção de colocar em votação o texto após reunião com os governadores de Mato Grosso, Pedro Taques, e do Pará, Simão Jatene, e os vice-governadores de Mato Grosso, Carlos Fávaro, e de Goiás, José Eliton de Figuerêdo Júnior, que pediram a votação do projeto com o argumento de corrigir distorções geradas pela Lei Kandir.
A lei trata das operações relativas à circulação de mercadorias e serviços de estados e Distrito Federal, isentando do tributo os produtos e serviços destinados à exportação. Segundo eles, a medida é necessária para amparar estados exportadores que foram prejudicados com a lei. “Quando se criou a Lei Kandir, definiu-se que era importante para garantir o equilíbrio das contas externas do país que os estados exportassem. Mas só que isso acabou criando um sistema que aponta exatamente o inverso”, afirmou o governador do Pará, Simão Jatene.
Últimas notícias

3º BPM Intensifica ações e apreende 12 armas de Fogo em duas semanas
Prefeito Carlos anuncia exoneração de Gilberto Gonçalves da Prefeitura de Rio Largo

PSS 2024: Seduc convoca mais de 200 profissionais de apoio da Educação Especial

Jovem de 18 anos morre após sofrer mal súbito em academia de Cajueiro

Renan Calheiros se pronuncia sobre suposto golpe político em Rio Largo
![[Vídeo] Garis são demitidos após suposta briga em canteiro da Avenida Fernandes Lima](https://img.7segundos.com.br/0fHJWkNpquFgHNSvR_YnZ6WiQoc=/100x80/smart/s3.7segundos.com.br/uploads/imagens/whatsapp-image-2025-03-28-at-123310.jpeg)
[Vídeo] Garis são demitidos após suposta briga em canteiro da Avenida Fernandes Lima
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
