TSE rejeita criação do Partido Nacional Corinthiano
Não foi dessa vez que os torcedores do Corinthians ganharam o próprio partido. Por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitaram na manhã desta quinta-feira o pedido de registro do Partido Nacional Corinthiano (PNC).
De acordo com o TSE, os idealizadores do PNC não apresentaram os documentos necessários para criar a nova legenda.
Para que o registro de um novo partido seja aceito pelo TSE, o grupo precisa apresentar no mínimo 486 mil assinaturas e comprovar a instalação de diretórios em ao menos nove estados brasileiros.
De acordo com Rafael Pinheiro, um dos coordenadores da sigla em formação, até o momento o grupo recolheu 150 mil assinaturas. O objetivo, segundo ele, é concorrer às eleições de 2018. “Essa foi a primeira decisão, não é a definitiva”, disse a EXAME.com.
A proposta do grupo é ambiciosa. “O Partido Nacional Corinthiano nasce para construir uma nova forma de organização social, esportiva e democrática, inspirada no respeito à dignidade humana, liberdade e igualdade de oportunidades”, diz comunicado.
O partido em formação se define como “um movimento de cidadãos e não de políticos profissionais” que não se encaixa em uma posição de centro, de direita ou de esquerda, “pois não segue as ideologias que não deram certo ao longo da nossa República”, afirma o presidente, Juan Moreno, em comunicado.
De acordo com levantamento da pesquisa Lance!/Ibope, a torcida corinthiana é a segunda maior entre os 18 clubes com os maiores torcedores do país. São mais de 27 milhões pessoas que podem ser representadas pela legenda.
Apesar de não carregar o logo do time, a imagem do partido usa as cores preto e branco com um gavião no centro.