Polícia de AL desarticula mais de 100 quadrilhas de tráfico
O tráfego de drogas foi intenso durante este ano de 2015. No entanto, o serviço de Segurança Pública de Alagoas tem combatido o trânsito dos traficantes no estado. Mais de 100 quadrilhas foram presas.
O tráfico de drogas, maior responsável pela violência em território alagoano, tem sido combatido com intensidade pelas forças da Segurança Pública em Alagoas.
Até novembro deste ano quase três toneladas de entorpecentes foram tiradas de circulação provocando grandes prejuízos a grupos que comandam esse tipo de ação criminosa.
Até o dia 30 de novembro, foram presas mais de 100 quadrilhas por tráfico, segundo gráficos do Núcleo de Estatística de Análise Criminal (Neac).
Nesses onze meses, a união das forças policiais, por meio do Serviço de Inteligência e operações integradas em todas as regiões, conseguiu levar ao sistema prisional 1.646 pessoas ligadas diretamente ao tráfico.
Muitas são consideradas grandes articuladoras e responsáveis pela distribuição de maconha, crack e cocaína no Estado. Desse total, integravam 107 grupos já desarticulados pela polícia.
No mês de novembro, mediante relatórios das polícias Civil e Militar, o Neac contabilizou e nominou 193 traficantes detidos. De janeiro até agora, os cálculos revelam que a média de prisões por esse tipo de crime é de 150 pessoas ao mês.
Como resultado das operações, os policiais chegaram a prender e apresentar quadrilhas de grande porte com oito, dez e até doze componentes.
Ação policial
Para o secretário de Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, as prisões são a prova de competência, responsabilidade e do incansável combate para evitar que jovens sejam aliciados e futuramente mortos.
“Não tenho dúvida de que obtivemos ganhos imensuráveis este ano quando falamos do combate ao tráfico de drogas", frisou o secretário reafirmando o trabalho das equipes da inteligência, das polícias Civil e Militar nas ruas.
"Nossos policiais vão para qualquer lugar, seja na parte periférica da cidade ou em áreas consideradas das classes média e alta. Eles estão à caça de traficantes que ousadamente tentam corromper jovens para um mundo quase sem volta”, destacou o secretário.
Alfredo Mendonça lembrou, ainda, que a luta pelo combate ao tráfico tem o apoio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e da 17ª Vara.
“Esse apoio representa uma união importantíssima e que muito tem nos ajudado. Continuamos confiantes, apostando que, até o final do ano, mais criminosos serão localizados”, ressaltou Gaspar de Mendonça.
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