Custo de vida dos maceioenses apresenta variação de 0,66%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de novembro de 2015 registrou variação de 0,66% no custo de vida dos maceioenses. O levantamento foi divulgado, nesta quinta-feira (10), pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag).
Segundo a pesquisa, o grupo que apresentou maior variação foi o de Despesas Pessoais, com 2,27%. A alta significativa é ocasionada, principalmente, pela inflação de serviços pessoais e recreação, com elevações de 3,03% e 1,47%, respectivamente.
“A inflação no mês de novembro se dá, geralmente, pelo aumento dos valores dos produtos ligados ao fim de ano. Além disso, tem a própria questão da inflação que tem afetado os valores de diversos itens”, explica o gerente de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio.
Outro grupo que teve alta em novembro foi o de Transportes (0,95%). De acordo com o levantamento, a variação ocorreu principalmente pelo preço dos combustíveis e do transporte público, com registros de 1,44% e 1,06%, respectivamente.
A alta temporada para turismo e o período de férias fizeram com que os itens como passagens áreas (15,23%) e passagens de ônibus intermunicipal (8,62%) também tivessem variação significativa no IPC de novembro.
“A expectativa é que, por causa dessa alta inflacionária, o acumulado do ano acabe atingindo a casa dos dois dígitos. Por enquanto, de dezembro de 2014 a novembro de 2015, a alta já chegou em 9,10%”, ressalta Sinésio.
Cesta básica
Já em relação à cesta básica, foi possível notar que, no intervalo de tempo pesquisado, esta comprometeu um percentual de 36,25% do salário mínimo atual, que é de R$ 788 reais. Isso, segundo o levantamento, representa um aumento de 1,73 pontos percentuais em relação ao mês de outubro.
Em valores monetários, no entanto, é possível perceber que para adquirir a ração mínima alimentar foi necessário que o maceioense utilizasse a quantia de R$ 285,63 para a sua alimentação pessoal, independente de outras despesas necessárias a sua sobrevivência e de seus familiares. Em outubro, a quantia foi de R$ 272,02.
Ainda de acordo com a pesquisa, o custo da cesta básica alimentar exibiu um aumento de 5,00% em relação ao último levantamento. Dentre os produtos que compõem o item, o arroz, o café e a carne foram os que registraram as variações mais significativas.
Dentre os itens que compõem a Cesta Básica, a carne ainda mostrou-se como o que mais pesou no orçamento, com preço médio de R$ 18,65 por quilo. “Assumindo um consumo mensal de 4,5 kg, por exemplo, o valor gasto corresponde ao montante de R$ 83,91 por mês, o que equivale a cerca de 30% do custo para a aquisição da cesta”, salienta o gerente de pesquisas.
Para verificar a pesquisa completa e ter acesso a outros dados coletados pela Seplag, acesse o site Alagoas em Dados ou clique aqui.
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