Diante da denúncia de acúmulo de lixo após a realização de eventos esportivos em Maceió, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), por meio da 66ª Promotoria de Justiça da Capital (Urbanismo), quer saber o que os órgãos municipais têm feito para coibir a poluição da área urbana e se a prática de descarte de resíduos sólidos é recorrente.

A atuação do MPE/AL foi motivada pela cidadã Ângela Seabra Testa, que relatou o problema e pediu providências do poder público, em especial, em bairros periféricos.

Entre os órgãos procurados pelo Promotoria de Justiça, estão a Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum), a Superintendência Municipal de Controle e do Convívio Urbano (SMTT), Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (SEMPMA) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As instituições têm o prazo de 20 dias para prestar informações sobre o assunto.

“O Ministério Público está interessado em resolver o problema que a denunciante apresentou. Eventos públicos como corridas e passeios ciclísticos em Alagoas, particularmente em Maceió, acabam gerando acúmulo de resíduos sólidos, que é deixado pelos participantes. A falta de higiene de muitos competidores também deixa um mau cheiro nas transversais onde ocorrem essas atividades”, explicou o promotor de Justiça Antônio Jorge Sodré.

O representante do MPE/AL frisou que a responsabilidade pela manutenção do meio ambiente deve ser de competência não só dos órgãos públicos, como também dos particulares responsáveis pela realização do evento, a exemplo do que acontece nos festejos carnavalesco, juninos e de réveillon.