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Papa Francisco lamenta vítimas do terrorismo "cego" e "brutal"

Por 7 Segundos com IG 27/03/2016 12h12
Papa Francisco lamenta vítimas do terrorismo 'cego' e 'brutal'
- Foto: Routers

O papa Francisco enviou uma mensagem de esperança, no Domingo de Ressurreição, mas ao mesmo tempo denunciou o terrorismo "cego" e "brutal" e demonstrou sua solidariedade às vítimas dos ataques na Europa, na África e em outras regiões.

O pontífice também demonstrou seu pesar com o fato de que refugiados que escapam da guerra e da miséria permanecem sem poder entrar na Europa, enquanto líderes políticos discutem a crise.

Neste domingo (27), dezenas de milhares de pessoas enfrentaram longas filas e checagens de segurança para poder entrar na Praça de São Pedro. Sob um sol brilhante, escutaram Francisco pronunciar o tradicional sermão de Páscoa do balcão da Basílica de São Pedro.

O papa conseguiu a admiração dos presentes ao dar em seu papamóvel uma volta pela praça, decorada com tulipas e outras flores, após realizar missa diante da basílica. Francisco se inclinou por sobre as barreiras para cumprimentar pessoas, enquanto o veículo saída do perímetro do Vaticano e os guarda-costas corriam para acompanhá-lo.

A polícia realizou revistas nos turistas, peregrinos, moradores locais e jornalistas presentes na cerimônia. Durante anos, terroristas islâmicos já mencionaram em sites extremistas o desejo de atacar o Vaticano e Roma.

Neste domingo, Francisco disse que, para os fiéis, Jesus subiu ao céu após sua morte por crucificação e "triunfou sobre o mal e o pecado". Ele lembrou das vítimas do terrorismo, "essa forma cega e brutal de violência". Ao fim da missa, falou rapidamente com o ex-rei e a rainha da Bélgica, Albert II e Paola, presentes na cerimônia. O monarca belga abdicou em 2013 em favor de seu filho mais velho, Filipe.

Em seu discurso, Francisco citou ataques recentes na Bélgica, Turquia, Nigéria, Chade, Camarões, Costa do Marfim e Iraque. Segundo ele, a Páscoa é "uma mensagem de vida para toda a humanidade.

Na semana passada, durante dois eventos públicos, o papa criticou aqueles que cometem "atos terroristas em nome de Deus".