Intel lança sexta geração de processadores no Brasil
A Intel apresentou hoje a sua sexta geração de processadores para o mercado brasileiro, chamada Skylake. Novas máquinas com os processadores da linha Core M, i3, i5 e i7 já estão nas lojas, e a promessa é de mais desempenho e bateria (como de costume).
Apesar do cenário econômico ruim no Brasil, a Intel aposta alto na nova linha de processadores. A expectativa é que a adoção seja mais rápida do que a da quinta geração, lançada no ano passado e que foi a que mais vendeu nos seus primeiros seis meses no mercado (ao menos desde a segunda geração, de acordo com o gráfico abaixo apresentado pela Intel).
Em 2015, a Intel dizia que existiam cerca de 40 milhões de computadores com quatro anos ou mais no Brasil. Isso caiu bastante: em 2016, a empresa diz que são cerca de 30 milhões os computadores mais antigos. São 30 milhões de potenciais computadores para a nova linha, certo?
Mais do que simplesmente ter uma máquina defasada, os notebooks e desktops do começo da década são bem mais diferentes dos atuais do que imaginamos em um primeiro momento. Os notebooks no geral são menores e mais variados – podem ser híbridos, podem ter touchscreen – enquanto os desktops são bem mais enxutos, principalmente os corporativos – o que exigia torres enormes no passado agora pode ser colocado em um corpo muito menor, como no caso deste aparelho da Positivo (que tem mais ou menos o tamanho de um roteador):
Além da touchscreen, outros métodos de entrada foram incorporados nesses anos pelos notebooks, ainda que de forma bem limitada. Como a câmera RealSense da própria Intel, que permite o uso de gestos para controlar o computador. Em conjunto com o Windows Hello, esse tipo de câmera abre novas possibilidades para, por exemplo, desbloquear um computador: ele pode identificar seu rosto e pronto. Ter um novo computador em 2016 seria, portanto, ter algo mais moderno, não apenas algo mais potente.