Em meio a um dia histórico para a política brasileira, a bancada de Alagoas foi a última a votar no processo de impeachment na noite deste domingo(18), na Câmara Federal. Apesar de a maioria dos deputados já ter decidido pelo processo de impeachment, ficou para os alagoanos encerrarem a votação.

O deputado federal Artur Lira(PP), envolvido em acusações de corrupção foi o primeiro a votar e deu seu voto a favor ao impeachment. O segundo a votar foi o ex-prefeito de Maceió e deputado Cícero Almeida (PMDB), também votou a favor.

O terceiro alagoano foi o Givaldo Carimbão(PHS), como havia anunciado antes votou contra o impeachment e tentou discursar alongando seu tempo, mas foi interrompido pelo presidente. O quarto voto foi do jovem deputado mais votado do estado JHC, votou também a favor. 

O quinto voto de Alagoas foi do pemedebista Marcos Beltrão, que dedicou a sua cidade natal de Coruripe sua decisão e votou sim. Mauricio Quintela (PR), foi o sexto a usar a tribuna para informar que tomou sua opinião após compor a comissão e que a atual presidente tem culpa e cometeu crime aos cofres públicos e renunciou a liderança de seu partido para votar a favor do processo contra Dilma.

O já esperado petista, deputado Paulão usou seu momento para acusar o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha de ser um corrupto e usou a frase mais utilizada durante o dia que era “Não ao golpe”.

Na sequência o neto de Teotônio Vilela, Pedro Vilela(PSDB), foi o penúltimo a votar e ressaltou o nome do avô e votou a favor. O último voto foi do ex-governador e deputado Ronaldo Lessa(PDT). Que assumiu a importância daquele momento e defendeu a presidente Dilma Rousseff alegando que ela não cometeu crime de responsabilidade fiscal, vista que ele já foi um executivo e conhecia as dificuldades.