Pesquisa da Ufal encontra alternativa econômica para alimentação de animais

Longos períodos de estiagem e altas temperaturas são características do Nordeste brasileiro. Manter animais confinados em um cenário tão adverso tende a ser algo bastante difícil para os criadores dessa região. Foi pensando nisso, que uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) encontrou uma alternativa viável e econômica na alimentação de ovinos.
A principal fonte de alimento para ruminantes confinados hoje é a silagem de milho, que tem um alto custo para o produtor nordestino, já que não há na região condições favoráveis para produção da silagem. Foi levantada, então, a utilização da palma forrageira aliada ao feno tifton-85 ou bagaço de canana substituindo a silagem de milho. A pesquisa constatou que os animais não apresentaram perda de peso, sem exibir prejuízo nas características in vivo ou em carcaça, sendo recomenda na alimentação de ovinos confinados.
O sucesso da pesquisa é explicado pela combinação entre a palma e uma fonte com alto teor de fibra. A palma apresenta uma elevada concentração de água e um baixo grau de fibras. Já o feno tifton-85 e o bagaço de cana complementam a ausência de fibras da palma. A união entre os dois alimentos é importante para as atividades fisiológicas dos ruminantes como a secreção salivar e ruminação.
O graduando em Zootecnia, Leandro Santos, foi o responsável pelo estudo, realizado no Campus Arapiraca. O estudante participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), sob a orientação da professora Greicy Moreno. Leandro tem o objetivo de contribuir com o desenvolvimento da região. “Apresentar uma pesquisa com resultados significativos para a produção com alternativas mais econômicas e eficientes na alimentação dos animais foi uma experiência muito importante para mim”, comemorou Leandro.
O pesquisador acredita que o estudo além de resolver um problema para o ovinocultor, ajudará no descarte dos resíduos da cana de açúcar. “O uso combinado desses alimentos, pode solucionar um dos maiores desafios do criador, que é oferecer alimento aos animais em tempo de seca. E também o benefício ambiental e econômico ao reaproveitar um subproduto do setor sucroalcooleiro, o bagaço da cana, abundante no estado” afirmou.
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